Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Estudantes vão garantir Brasil desenvolvido e igual

Renata Petta: Estudantes vão garantir Brasil desenvolvido e igual

”É fato que o Brasil vive um dos melhores momentos de sua história. O crescimento econômico, a expressiva ampliação do ensino superior e a democratização do seu acesso são reflexos de muitas mobilizações realizadas por nossa militância através da União Nacional dos Estudantes (UNE)”. Essa é a avaliação de Renata Petta, diretora de movimento estudantil universitário da União da Juventude Socialista (UJS), sobre o 52º Congresso da UNE, que acontece em julho.

     Em clima de otimismo, a dirigente ressalta, no entanto, que tais conquistas ainda são pequenas diante das possibilidades que se abrem no governo da presidenta Dilma.
      Renata lembra os motivos de o nome do movimento que a UJS protagoniza no congresso da UNE ser Transformar o Sonho em Realidade: ”são os sonhos de termos uma educação de qualidade, uma universidade de portas abertas para todos que queiram nela ingressar. Assim, só depende de nós ampliarmos ainda mais a luta política, pressionando, por exemplo, a sanção da presidente à proposta de destinação de 50% do Fundo Social do pré-sal e dos 10% do PIB para educação”.
Vitórias
     
A campanha da UJS ao Conune foi lançada na 7º Bienal de Cultura da entidade no Rio de Janeiro e, em março, logo após o conselho de entidades gerais da UNE (encontro que autoriza o início das eleições), a mobilização entrou com força em centenas de universidades.
      Renata faz questão de exemplificar algumas dessas vitórias pelo país todo: “no sul, tivemos ótima votação em universidades como a Ulbra (RS) e a Federal de Passo Fundo (RS), além da Univale em Santa Catarina e de três grandes universidades públicas no Estado do Paraná, a UFPR, a UEL (Universidade Estadual de Londrina) e a UEM (Maringá). No sudeste, poderia citar a Unip (SP), que é a maior universidade do país, e a Uniban. No Rio de Janeiro, tivemos boa votação na Universidade Federal Fluminense e na Gama Filho e, em Minas Gerais, se destacam as eleições da Unimonte e Uni-BH. No nordeste, poderia citar a eleição da Unime (BA), da Unicap e da Mauricio de Nassau em Pernambuco, além da UFAM (AM) e a UFPA (PA), na região norte".
      Todas essas eleições contaram com a participação de aliados políticos que têm compreendido a importância da unidade do movimento estudantil brasileiro.
Participação feminina
     
Um tema de grande relevância no movimento estudantil é a participação das mulheres, e Renata ressalta que, nesse quesito, também são bons os resultados, haja vista a contribuição da UJS com muitas mulheres nos espaços de direção das entidades estudantis.
      “Basta olharmos para as UEEs (Uniões Estaduais de Estudantes) pelo país. As UEEs do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e de Pernambuco são presididas por mulheres; a UEE do Amazonas tinha uma mulher à frente da entidade e, no último congresso, elegeu outra; sem contar a UAP (União Acadêmica do Pará) que acaba de eleger uma mulher também, com apenas 18 anos de idade, todas elas militantes da UJS”.
Arrancada final
     
Faltando pouco mais de um mês para o congresso da UNE (de 13 a 17 de julho, em Goiânia), Renata Petta alerta para a necessidade de uma arrancada final, concluindo todas as eleições que ainda não foram realizadas, tanto na modalidade de ensino presencial quanto na modalidade de ensino a distância.
      Paralelamente, torna-se necessária a realização de diversas atividades de amarração dos delegados eleitos, como plenárias, para que se eleve o grau de politização da mobilização. Além das plenárias, o contato diário é fundamental para sanar possíveis dúvidas e garantir uma expressiva participação da UJS e do movimento Transformar o Sonho em Realidade no Congresso da UNE.
     “Está em nossas mãos a luta por dar continuidade ao projeto de desenvolvimento iniciado pelo governo Lula e que tem continuidade no governo da presidente Dilma. O Congresso da UNE é parte importantíssima dessa batalha pelo aprofundamento das mudanças e precisamos ganhar muitas mentes e corações para nosso projeto de país. Será no banco das escolas e universidades que encontraremos a energia necessária para construir um país desenvolvido e mais igual para todos”, finalizou Renata Petta.

Fonte: UJS
Nossa fonte: Vermelho

Fazenda muda conceito de agricultura familiar


Mauro Zanatta

O governo decidiu alterar o conceito de agricultura familiar para ampliar os benefícios oficiais ao segmento
O Ministério da Fazenda permitirá o enquadramento de famílias "com um ou dois
membros" cujas atividades "não-agrícolas" sejam exercidas fora do
estabelecimento rural. Hoje, a lei prevê que a mão de obra empregada na
propriedade seja "predominantemente" da própria família.

A medida para permitir a chamada "pluriatividade" foi anunciada ontem, em
audiência no Senado, pelo secretário-adjunto de Política Econômica da
Fazenda, Gilson Bittencourt. A alteração fará parte da reforma do Manual
de Crédito Rural (MCR), antecipada pelo Valor em meados de maio. O MCR
está em vigor há quase meio século. A última revisão das normas ocorreu
em 1980.

O conceito de agricultura familiar inclui atualmente o
limite de quatro módulos fiscais (20 a 400 hectares, segundo o
município), maior parte da renda originada da propriedade, além de
condução pessoal do negócio. "A simplificação das normas vai ajudar
muito o pequeno produtor", disse Bittencourt aos senadores da Comissão
de Agricultura.

O governo também resolveu alterar as regras do
MCR para eliminar as "diversas limitações" que impedem hoje um
agricultor familiar enquadrado em determinado grupo de acessar recursos
destinados a outro conjunto de produtores. "O manual será uma única
resolução e a partir daí será a principal, mas não a única, legislação
para o crédito rural", afirmou o secretário-adjunto. "Hoje, é um
depósito de todas normas, com resoluções, leis, circulares, um apanhado
de 85% normas do crédito rural que são alteradas pelo CMN".

As alterações no MCR também limitarão o endividamento de produtores
familiares em operações de custeio e investimento. Haverá limites
específicos para risco assumido pelas instituições financeiras e o
chamado "risco da União".

Hoje, a União tem operado mais com subsídios aos juros das operações e deixado de assumir riscos
financeiros. Os bancos têm emprestados R$ 44 bilhões das chamadas
exigibilidades, percentual dos depósitos à vista que são obrigados a
emprestar ao setor rural. Hoje, as exigibilidades estão em 29%. Até o
ano-safra 2014/15, voltará a 25%. "As operações hoje são a maioria de
risco bancário, o que torna mais difícil novas renegociações de
dívidas", disse Gilson Bittencourt. "Em qualquer intervenção do governo
nesse processo, há necessidade de pagamento adicional".

O novo Plano de Safra 2011/12 prevê R$ 107 bilhões para a agricultura
empresarial e outros R$ 16 bilhões aos produtores familiares. Nas novas
regras, o governo incluirá tratamento especial a dois grupos de
agricultores familiares: os assentados da reforma agrária e os
agricultores de baixa renda. Haverá a unificação das linhas e dos prazos
máximos de reembolso das diversas linhas de investimento.

O Pronaf Investimento será somado ao programa Mais Alimentos. O governo
também estenderá aos familiares a renovação anual simplificada das
operações de crédito para "agilizar e reduzir" os custos. "Na medida em
que, a cada ano, o produtor vá pagando, o limite vá se abrindo e ele não
precise trazer toda a documentação ao banco", afirmou Bittencourt.


EMAIL: noticiasdodia@cna.org.br
http://si.knowtec.com/scripts-si/MostraNoticia?&idnoticia=33865&idcontato=8893278&origem=fiqueatento&nomeCliente=CNA&data=2011-06-10

Nossa fonte: Lisa Tassi
domatoaoprato.blogspot.com