Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade

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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dona Pandá vai ao Catita


 Dona Pandá está de novo com as malas prontas. Desta vez vai para as Alterosas comemorar o aniversário de sua irmã. Em mais uma demonstração de sua sabedoria,  a aniversariante - que é sagitário - decidiu fazer a festa no Parque Inhotim, em Brumadinho, cercanias de Belô.

A mana sábia mora em um belo sítio, chamado Catita. Este nome é uma extensão do apelido carinhoso que seu companheiro lhe deu.

Na realidade, o sítio se chama Catita II. Houve o Catita I que ficava em uma região inóspita, povoada por  amigos do alheio. Cansados de  alimentar mesas, camas e outras cositas más de gente, cujas caras desconheciam, o casal vendeu o I e comprou o II.

Este se localiza em um condomínio chamado “Vale do Ouro” e fica às margens da BR 140, aquela que leva quem gosta de estrada de Belo Horizonte a Brasília. O lugar é aprazível – é pena que é fechado, seguro para quem está dentro – e o sítio, lindo, à imagem e semelhança da dona.

Dona Pandá confessa desavegonhosamente  sua inveja pelos talentos da mana.Talentos múltiplos, mas a inveja é principalmente direcionada à estética. A mana sábia é cultuadora do belo, com extrema competência.

O Catita é todo um jardim com vários temas-recantos  (seria recantos-temas?). Agora, é a época dos flamboaiãs que ficam trazendo e mostrando, durante todo o dia, o pôr-do-sol  nas suas flores flamantes. Enquanto o mortal se embebeda com as cores, num pequeno desvio, os olhos alimentam a gula com as também bonitas, mas, sobretudo, deliciosas lichias que já estão anunciando as festas.  O mortal dá um passo em direção aos outros flamboaiãs, seus olhos descuidadamente se abaixam um bocadinho e lá estão, ao pé da maravilha flambante, as orquídeas, tão lindas quanto tudo ao redor.

A composição dos recantos-temas mostra a sensibilidade  da moradora.  De um lado, o pomar  generoso que privilegia o gosto de cada um. Dona Pandá recolhe as grapefruits para degustá-las com sal, como uma entrada tentadora e difícil de encontrar. A grande maioria das visitas prefere as negrinhas e dulcíssimas jabuticabas.

Dona Pandá está assumindo sua dificuldade de descrever a criação da mana, mas promete  relatar com poucas palavras e mais imagens sua visita ao Catita.  

Prêmio "Mulheres Negras contam sua História"


"Mulheres Negras contam sua História" é o prêmio que a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-PR), lança às 17 horas desta segunda-feira (19), dentro das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra. Com esse concurso de redações e ensaios, a SPM pretende contribuir para a produção e disseminação de conteúdos que subsidiem o fortalecimento da Política Nacional para as Mulheres, com participação e controle social.
A ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), também participa da cerimônia do lançamento do concurso. E diz que o prêmio é uma iniciativa de resgate do anonimato das mulheres negras como sujeitos na construção da história do Brasil.

As interessadas poderão participar do concurso com redações e ensaios contando a história e a vida de mulheres negras na construção do Brasil. Com a participação no prêmio, as descendentes dessas mulheres farão relatos, resgatando a memória de suas antepassadas, além de contar suas próprias histórias no enfrentamento ao racismo e à violência e da superação da discriminação. 

 Nossa fonte: Vermelho

Agreoecologia e Produção Orgânica, o bom caminho

Secretaria-Geral da Presidência da República instala Comissão Nacional da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica


http://www.secretariageral.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2012/11/19-11-2012-secretaria-geral-da-presidencia-da-republica-instala-comissao-nacional-da-politica-nacional-de-agroecologia-e-producao-organica


Com a presença dos ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Mendes Ribeiro (Agricultura) será instalada nesta terça-feira (20/11), a partir das 9h30, a Comissão Nacional da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. O evento acontece no auditório do anexo I do Palácio do Planalto, em Brasília.

A Comissão, cuja secretaria-executiva cabe à Secretaria-Geral, é formada por representantes de 14 órgãos e entidades do executivo federal e por 14 entidades titulares e 14 entidades suplentes representantes da sociedade civil. O colegiado tem por objetivo promover a participação da sociedade na elaboração e acompanhamento do Plano e da Política de Agroecologia.

Na programação da reunião, que acontece até as 18h, estão previstos debate com representantes de movimentos sociais; apresentação das ações da Câmara Interministerial da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – à cargo do Ministério de Desenvolvimento Agrário e a discussão, em grupos de trabalho, do conteúdo e método de construção do Plano, o funcionamento da Comissão e cronograma de trabalho.
Saiba Mais

Decreto da presidenta Dilma Rousseff instituiu em 21/08/12, a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica ( PNAPO). O documento prevê a elaboração de um plano com metas e prazos a serem cumpridos pelo governo federal e determinou elementos como a concessão de crédito, seguro, assistência técnica e pesquisa para ampliar a produção de base agroecológica no Brasil.
A Política Nacional de Agroecologia foi formulada de forma participativa, com engajamento da sociedade civil. Além da incorporação das pautas de movimentos sociais, a participação da sociedade civil se deu por meio de um seminário nacional e cinco seminários regionais coordenados pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e pela Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), com apoio do Ministério do Meio Ambiente. As Comissões Estaduais da Produção Orgânica (CPOrg) e a Câmara Temática da Agricultura Orgânica (CTAO) também integraram o processo. Participam ainda entidades como Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Movimento de Trabalhadores Sem-Terra (MST), Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), além de técnicos de vários ministérios e órgãos públicos.

Em maio deste ano, a Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, implementou o Plano de Mobilização e Participação Social para a Agroecologia. Foi promovido o encontro Diálogos Governo e Sociedade Civil para debater o conteúdo do decreto, a estrutura de governança da política e colher subsídios para o Plano. Um grupo de trabalho composto por dez ministérios e órgãos públicos, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, consolidou a proposta.
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