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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Anvisa lança guia para evitar doenças transmitidas por alimentos


Conhecidas como DTA, as doenças transmitidas por alimentos podem provocar complicações na saúde, como infecções, ou até mesmo a morte de idosos, crianças, gestantes, convalescentes e outros grupos de indivíduos vulneráveis. Por isso a Anvisa lançou um guia ilustrado explicando como evitar a contaminação de alimentos na hora da manutenção e preparo.


Por Christiane Marcondes


Cartilha Anvisa

Segundo o órgão regulador, “há mais micróbios em uma mão suja do que pessoas em todo o planeta”. Pior: quando uma pessoa vai ao banheiro e não lava as mãos, ela dobra o número de micróbios entre os dedos.
Daí a importância do guia Anvisa, que pode conscientizar populações mais carentes ou mesmo pessoas que manipulam grande quantidade alimentos para servir refeições a grupos quanto aos riscos envolvidos na tarefa. Que começa com a escolha, depois armazenamento, preparo, limpeza e coleta de lixo ao final.
Bactérias na comidas micróbios podem ser divididos em vírus, bactérias e fungos. A maioria das DTA são provocadas pelas bactérias. Portanto, é preciso estar alerta já que as bactérias são responsáveis por quadros graves de saúde, como a temida infecção hospitalar, por exemplo.
     Os micróbios se multiplicam nos alimentos quando encontram condições ideais de nutrientes, umidade e temperatura. Portanto, é preciso cuidado também no armazenamento, além do preparo das refeições.
     Quando as condições do alimento são ideais para o micróbio, uma única bactéria pode se multiplicar em 130 mil durante apenas 6 horas. Daí a importância dos refrigeradores e balcões de self-service, mas esses equipamentos só evitam o perigo se estiverem na temperatura adequada: geladeira, abaixo de 5°C; balcão de self-service, acima de 60°C.
     Também é preciso estar saudável quando a pessoa for preparar o alimento. Cortes e resfriados podem contaminar a comida. É importante ainda evitar tossir, espirrar ou mesmo "falar" demais quando se está manipulando o preparo da refeição.
     A limpeza do local de trabalho é outro item fundamental à prevenção de DTA e inclui não permitir a proliferação de insetos como baratas ou ratos. Como manipular o lixo ou a correta higiene após ida ao banheiro são outros aspectos que o guia aborda com riqueza de detalhes.
Como encontrar o guia 
     As informações, organizadas em linguagem simples e ilustrada, são amplas, contemplam todos os aspectos do problema que pode desencadear verdadeiras epidemias em ambientes como um hospital, por exemplo, ou uma cantina de escola.

     A Cartilha sobre boas práticas para serviços de alimentação pode ser encontrada no site da Anvisa. Você pode baixar o documento no link: 
http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/alimentos/cartilha_gicra_final.pdf

Nossa fonte: Vermelho 

A nova estratégia de defesa dos EUA: tentando manter o domínio

Alberto Cruz (1)

O declínio do poderio dos EUA não se detém. Esta constatação, já pouco questionável, é confirmada quando se analisam as decisões do governo Obama, como a anunciada em prática em janeiro de 2012: uma nova concepção de defesa desenvolvida a partir da Estratégia de Segurança Nacional de 2010, que se tornou obsoleta em alguns pontos devido à rapidez da mudança geopolítica dos últimos dois anos (como se reconhece agora ao dizer que uma das razões que levaram os EUA a adotar a atual mudança foi a constatação de que "não podemos prever com certeza absoluta como vai evoluir o ambiente estratégico" nos próximos anos). Os EUA falharam em suas previsões há dois anos e agora tentam curar-se através de uma surpreendente, e incomum, quase autocrítica.

Ao falar sobre política externa dos EUA, cuja base é o ESN, devemos partir de uma premissa: o desejo de seguir a estratégia delineada no início de 1950 por Hans Morgentahu, o teórico do realismo "político" nas relações internacionais, para quem "a política dos EUA na luta constante e perpétua de potência mundial, tem de ser desenvolvida em três formas: a política do status quo, a política de prestígio e política imperial" (1). Assumida como tal pelos EUA após a 2ª Guerra Mundial manteve-se inalterada por seis décadas, desenvolvendo-se com maior ou menor grau uma ou outra destas formas, tanto durante o período de confronto com a URSS na Guerra Fria como nas duas décadas em os EUA vem exercendo o papel de única superpotência mundial, após o colapso da União Soviética.
 

Sem entrar em considerações acadêmicas, é digno de nota que esses três pilares da política externa dos EUA têm sido aplicados, isoladamente e/ou em conjunto, sempre que os EUA considerem isso necessário para seus objetivos, independentemente de quem seja o ocupante da Casa Branca, e com o objetivo explícito de afirmar seus "interesses nacionais vitais" em todo o planeta.

Agora a situação mundial tornou impraticável esta histórica aplicação da política externa dos EUA. A emergência do eixo BRICs, especialmente a China; a rejeição aos EUA que se tornou visível nas rebeliões árabes, por diferente que seja de país a país; assim como o despertar regional latino-americano, com iniciativas que precisam se firmar, como a CELAC ou a Unasul, mas que demonstram o desejo de se afastar de seu vizinho ao norte, deixa como único eixo sobre o qual gira a dominação mundial dos EUA a política imperialista baseada na superioridade militar. Mas esta precisa confrontar-se com o declínio

Veja na íntegra o lúcido artigo de Albertoi Cruz em: 

Tradução: José Carlos Ruy

(1) Alberto Cruz é jornalista cientista, político e escritor. Seu último livro é
 A violência política na Índia. Para além do mito de Gandhi, publicado com a colaboração do CEPRID. Pedidos podem ser feitos ceprid@nodo50.org libros@lacaida.info
Nossa Fonte:Vermeho