Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade

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domingo, 9 de dezembro de 2012

Dona Pandá vai às Alterosas IV – INHOTIM

A mana sagitariana escolheu, como já foi contado, comemorar seu aniversário no Parque Inhotim e lá fomos nós: as quatro irmãs, o marido de uma delas, o casal pais de quem vai chegar e um primo agregadíssimo e seu namorado, portanto formamos um grupo de nove pessoas (quase 10) que fomos transportados por três carros.


Dona Pandá pondera que falar do Inhotim é temerário, pois a bibliografia já é extensa, com textos de especialistas, há vídeos lindos e o site é bem completo. Resolveu, então, não entrar nessa competição, pois ela tem certa dificuldade de perder e a concorrência, neste caso, é imbatível. Optou por mostrar algumas belas e competentes fotos. O objetivo desta postagem parece, embora não confesso, ser o de motivar o leitor a ir pessoalmente verificar essa beleza toda.
O lugar possui a beleza natural e a arte humana. Em dado espaço a natureza sobrepuja o talento do homem que, em outros momentos é sobrepujado. A harmonia em todo o parque nunca se desfaz. A manutenção é impecável, assim como o treinamento das pessoas que ali trabalham, mostram uma energia própria de quem absorve o ambiente em que está inserido. Também a tecnologia é competentemente utilizada, com é o caso do Som da Terra.  



O visitante vai andando admirando o belo natural e se deparando com a criação humana.



No entanto, há algo muito intrigante que lá aconteceu e Dona Pandá quer socializar com uma provocação: quem souber explicar o fato que se pronuncie.
O pai das quatro irmãs se foi há dois anos. Ele gostava de pagar as contas, mesmo nos momentos quando seu próprio rendimento era o menor da família, estava sempre disposto a abrir a carteira. Um velho hábito de quem algum dia pode isto fazer. Dona Pandá não se lembra de nenhuma despedida em que ele não lhe perguntou se estava precisando de dinheiro. Ele se foi, deixou uma casa que foi vendida e todos seus objetos cuidadosamente examinados e escolhidos. Cada pessoa a ele ligada ficou com alguma lembrança.



Na hora do almoço, todos à grande mesa redonda verificando o cardápio com a assessoria daqueles que já conheciam as opções, quando a mana – a avó de quem vai chegar – mostrou uma carteira velhinha de documentos, que havia sido do pai. Contou que, na véspera, tinha novamente aberto uma gaveta e lá estava  a carteira já esquecida. Pegou-a e foi tirando os documentos – cartões de banco, do convênio médico e outros semelhantes - quando percebeu, pela primeira vez, apesar de já ter examinado a carteira em outras ocasiões, um dinheiro, algumas notas não muito novas. Guardou tudo como estava e trouxe para saber se alguma das irmãs havia lá colocado o tal dinheiro. Nenhuma havia feito aquela poupança. O garçom chegou para anotar os pedidos e a carteira foi momentaneamente esquecida. No momento de pagar a conta, como sempre acontece nessa família, todos queriam pagar. De um lado, a aniversariante queria oferecer o almoço para todos, de outro lado, todos queriam oferecer o almoço para a aniversariante. Alguém, então, disse:
- Pague com o dinheiro do Papai. – Todos acharam ótima a ideia. Pegaram a tal carteira, contaram, então, as notas e ... a soma coincidiu com a da conta do almoço.

  Para instigar, você leitor, algumas imagens, cuja escolha foi muito difícil, sendo mesmo o melhor ir até lá.








Crédito das fotos: Mila Lemos Cintra