A mana
sagitariana escolheu, como já foi contado, comemorar seu aniversário no Parque
Inhotim e lá fomos nós: as quatro irmãs, o marido de uma delas, o casal pais de
quem vai chegar e um primo
agregadíssimo e seu namorado, portanto formamos um grupo de nove pessoas (quase
10) que fomos transportados por três carros.
No entanto, há algo muito intrigante que lá aconteceu e Dona Pandá quer socializar com uma provocação: quem souber explicar o fato que se pronuncie.
Dona Pandá
pondera que falar do Inhotim é temerário, pois a bibliografia já é extensa, com
textos de especialistas, há vídeos lindos e o site é bem completo. Resolveu,
então, não entrar nessa competição, pois ela tem certa dificuldade de perder e
a concorrência, neste caso, é imbatível. Optou por mostrar algumas belas e
competentes fotos. O objetivo desta postagem parece, embora não confesso, ser o
de motivar o leitor a ir pessoalmente verificar essa beleza toda.
O lugar
possui a beleza natural e a arte humana. Em dado espaço a natureza sobrepuja o
talento do homem que, em outros momentos é sobrepujado. A harmonia em todo o
parque nunca se desfaz. A manutenção é impecável, assim como o treinamento das
pessoas que ali trabalham, mostram uma energia própria de quem absorve o
ambiente em que está inserido. Também a tecnologia é competentemente utilizada,
com é o caso do Som da Terra.
No entanto, há algo muito intrigante que lá aconteceu e Dona Pandá quer socializar com uma provocação: quem souber explicar o fato que se pronuncie.
O pai das
quatro irmãs se foi há dois anos. Ele gostava de pagar as contas, mesmo nos
momentos quando seu próprio rendimento era o menor da família, estava sempre
disposto a abrir a carteira. Um velho hábito de quem algum dia pode isto fazer.
Dona Pandá não se lembra de nenhuma despedida em que ele não lhe perguntou se
estava precisando de dinheiro. Ele se foi, deixou uma casa que foi vendida e
todos seus objetos cuidadosamente examinados e escolhidos. Cada pessoa a ele
ligada ficou com alguma lembrança.
Na hora do
almoço, todos à grande mesa redonda verificando o cardápio com a assessoria
daqueles que já conheciam as opções, quando a mana – a avó de quem vai chegar – mostrou uma carteira velhinha de documentos,
que havia sido do pai. Contou que, na véspera, tinha novamente aberto uma
gaveta e lá estava a carteira já
esquecida. Pegou-a e foi tirando os documentos – cartões de banco, do convênio
médico e outros semelhantes - quando percebeu, pela primeira vez, apesar de já
ter examinado a carteira em outras ocasiões, um dinheiro, algumas notas não
muito novas. Guardou tudo como estava e trouxe para saber se alguma das irmãs
havia lá colocado o tal dinheiro. Nenhuma havia feito aquela poupança. O garçom
chegou para anotar os pedidos e a carteira foi momentaneamente esquecida. No
momento de pagar a conta, como sempre acontece nessa família, todos queriam
pagar. De um lado, a aniversariante queria oferecer o almoço para todos, de
outro lado, todos queriam oferecer o almoço para a aniversariante. Alguém,
então, disse:
- Pague com
o dinheiro do Papai. – Todos acharam ótima a ideia. Pegaram a tal carteira,
contaram, então, as notas e ... a soma coincidiu com a da conta do almoço.
Para instigar, você leitor, algumas imagens,
cuja escolha foi muito difícil, sendo mesmo o melhor ir até lá.