Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade

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terça-feira, 5 de abril de 2011

Nova e Boa Descoberta


  Pesquisadores da USP descobrem tratamento para síndrome das pernas inquietas: masturbação



Existem diversos mitos sobre as consequências que pode sofrer quem se masturba, desde pelos indesejados na mão até a cegueira. Mas por esse efeito ninguém esperava: a masturbação pode ter um benefício clínico real no alívio para quem sobre da síndrome das pernas inquietas (SPI). Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que a controversa prática pode fornecer um doce alívio para cerca de 7% a 10% das pessoas que sofrem da condição. 
SPI é um distúrbio neurológico caracterizado por uma angustiante necessidade de movimentar as pernas. É geralmente associada a sensações desagradáveis ??nos membros inferiores, tais como formigamento, dor e coceira. 
As causas exatas da síndrome ainda estão sendo estudadas, mas as pesquisas já concluídas sobre o assunto, utilizando exames de imagem cerebral, sugerem que um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da SPI é um desequilíbrio na dopamina  um neurotransmissor que, entre outras coisas, ativa as áreas cerebrais responsáveis pelo prazer. Suspeita-se que o desequilíbrio da dopamina seja também responsável por alguns dos sintomas do Mal de Parkinson. 
Drogas que regulam os níveis de dopamina mostraram ser efetivas na redução dos sintomas da SPI quando tomadas antes de dormir. Esse é o tratamento inicial ideal. 
Embora os medicamentos resultem na melhoria significativa dos sintomas de um homem de 41 anos com síndrome das pernas inquietas, ele encontrou um tratamento ainda melhor: o alívio completo após a masturbação ou o sexo. 

Luis Marin e seus colegas da USP, que publicaram sua pesquisa sobre o novo tratamento este mês na revista Sleep Science (Ciência do Sono), especulam que a liberação de dopamina após o orgasmo possa desempenhar um papel determinante no alívio dos sintomas. 
Um orgasmo proporciona uma das maiores explosões naturais de dopamina disponível para nós. Quando o pesquisador Gert Holstege, da Universidade de Groningen, na Holanda, e sua equipe mapearam o cérebro de homens no momento da ejaculação, eles notaram que as imagens obtidas lembravam o êxtase causado pelo consumo de heroína. 
O aumento temporário da dopamina pode agir de forma semelhante às drogas que imitam o hormônio, concedendo ao homem bastante alívio nas pernas inquietas, o suficiente para deixá-lo dormir uma noite inteira. 
A ciência já provou que a masturbação protege os homens contra o câncer de próstata e ameniza os sintomas da febre dos fenos (reação alérgica ao pólen). Nenhum efeito prejudicial ao sistema visual foi descoberto até agora. [NewScientist]
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Para ajudar o debate


O CTA e as mudanças no Código Florestal Brasileiro

Recentemente, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) produziram um relatório se posicionando negativamente sobre a proposta de mudança do Código Florestal Brasileiro. Alguns pontos polêmicos perpassando pelo potencial de uso da Terra, a Biodiversidade, as Áreas de Preservação Permanente, as Reservas Legais, os Serviços Ambientais e produção agropecuária foram bordados nesse relatório.
O CTA compartilha do posicionamento contrário às mudanças propostas por entender que atingem negativamente a agricultura familiar camponesa, trazendo benefícios apenas para o agronegócio. Entendemos que a legislação atual traz restrições graves para a permanência da agricultura familiar no campo, como exemplo: o caso da Zona da Mata. Devido à característica do relevo (Mares de Morros) e ao histórico de ocupação fundiária da região (fragmentação das propriedades por processos de herança), a maioria das propriedades da agricultura familiar está se utilizando, para subsistência, de áreas previstas em lei para preservação. Isso acarreta na necessidade de otimizar a legislação para que a agricultura familiar possa se manter no campo, levando-se em consideração estas particularidades.
No entanto, diversas Leis, Decretos, Resoluções e Instruções Normativas publicadas nos últimos anos procuram contemplar estas particularidades, como exemplo: a recente Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA número 425 de maio de 2010 que dispõe sobre critérios para a caracterização de atividades e empreendimentos agropecuários sustentáveis do agricultor familiar, empreendedor rural familiar, e dos povos e comunidades tradicionais como de interesse social para fins de produção, intervenção e recuperação de Áreas de Preservação Permanente e outras de uso limitado.
Percebemos que o atual debate sobre as alterações no código florestal está sendo tratado de forma oportunista e irresponsável pelas lideranças ruralistas, que cooptaram setores importantes do governo e do legislativo. Estão se aproveitando da percepção geral das deficiências que a legislação tem, para fazê-la retroceder em proveito próprio, premiando com anistias aqueles que mais dilapidaram e usurparam os recursos naturais.
Portanto, o CTA e as organizações parceiras na Zona da Mata se posicionam contrários às mudanças propostas para o Código Florestal Brasileiro, e reforçam a necessidade de disseminar e promover o empoderamento das leis vigentes para o fortalecimento da agricultura familiar e a valorização de práticas sustentáveis, especialmente na promoção da Agroecologia.
Relatório recente da ONU – Organização das Nações Unidas reforçou esta tese dizendo: não vamos resolver o problema da fome e parar as mudanças climáticas com a agricultura industrial em largas plantações. A solução está em apoiar o conhecimento e experimentação dos pequenos agricultores e aumentar a renda destes agricultores para contribuir com o desenvolvimento rural.
A Agroecologia se constitui como ciência que pode orientar esse processo.
 Viçosa-MG, março de 2011
sítio alfa . violeira . zona rural
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