Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade

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domingo, 12 de junho de 2011

Clássico de Gyogy Lukács é publicado pela primeira vez no Brasil

A editora Boitempo acaba de lançar um importante trabalho do filósofo marxista húngaro Gyorgy Lukács, "Prolegômenos para uma ontologia do ser social". Este texto, inédito no Brasil, é uma apresentação à sua monumental Ontologia do Ser Social, concluída em 1969.
Luckacs, em 1913
      Diante da necessidade de responder às críticas feitas pelos seus próprios alunos ou mesmo visando melhorar a exposição de algumas ideias cruciais presentes naquela obra magna, o autor resolveu redigir seus “prolegômenos”, ou seja, “coisas que deveriam ser ditas antes” e, no caso, foram escritas depois. Sem dúvida, a leitura deste livro é fundamental para quem deseja conhecer mais e melhor o pensamento do chamado “último Lukcás”, que tão fortemente influenciou intelectuais marxistas, como István Mészáros. As teses apresentadas por Lukcás são passíveis de serem criticadas, mas nunca desconhecidas.
A obra
      Após a publicação de sua Estética, em 1963, o filósofo húngaro György Lukács começou a trabalhar num projeto que deveria desembocar num ambicioso projeto de uma Ética que sintetizaria sua longa trajetória intelectual. No entanto, suas investigações o direcionaram para o desenvolvimento da noção de ontologia em Marx, ele encontrava-se “submetido à necessidade de uma elaboração prévia: a determinação histórico-concreta do modo de ser e de reproduzir-se do ser social“, como aponta José Paulo Netto. Estes esforços que são publicados pela primeira vez em 1968 com o título de A ontologia do ser social.
      Por conta tanto de críticas recebidas a este livro quanto por necessidade de explicar melhor alguns conceitos apresentados ali, Lukács passa a trabalhar no manuscrito do que seriam os Prolegômenos a uma ontologia do ser social: questões de princípio de uma ontologia hoje tornada possível, publicado em alemão em 1984 e traduzidos para português pela primeira vez agora pela Boitempo Editorial.
      Um dos pensadores marxistas mais importantes de todos os tempos, Lukács tinha como objetivo ao escrever sua Ontologia reexaminar passo a passo as categorias fundamentais do pensamento de Marx, “iniciando pela retomada das considerações marxianas acerca do trabalho como complexo central decisivo do ser social, passando pelo problema da reprodução, da ideologia, e culminando no tratamento da alienação”, como explicam Ester Vaisman e Ronaldo Vielmi Fortes, autores da completa apresentação que acompanha a edição destes Prolegômenos, ou seja, princípios ou elementos básicos para a compreensão de assunto.
      Ainda segundo Vaisman e Fortes, o autor apresenta uma denúncia de que o caráter ontológico do pensamento de Marx ficou obscurecido “pela rigidez dogmática em que o marxismo se viu imerso desde a morte de Lenin, que rechaçava a discussão acerca da ontologia, qualificando-a de idealista e/ou simplesmente metafísica”. Ao contrário do que alguns detratores do marxismo costumam afirmar, Lukács buscava mostrar como não há em Marx um determinismo unívoco da esfera econômica sobre as outras instâncias da sociabilidade: “o cerne estruturador do pensamento econômico de Marx se funda na concepção da determinação recíproca das categorias que compõem o complexo do ser social”, como explicam os autores da apresentação. A base econômica constitui o momento preponderante, mas interage com uma série de superestruturas de forma dialética e recíproca.
       Além de introduzirem e contextualizarem a Ontologia – também inédita em português e sendo preparada para publicação pela Boitempo - os Prolegômenos acrescentam novas reflexões e abordagens ao texto publicado em 1968, complementando-o. Partindo da premissa marxiana de que a realidade deve ser não somente analisada e compreendida, mas principalmente transformada, ao redigir este material Lukács tinha nos ombros o peso de uma série de desilusões e derrotas da esquerda no período posterior à Revolução de 1917. Buscava partir de Marx para reformular as perspectivas revolucionárias de então, apontando respostas aos impactos que o stalinismo causara no projeto comunista. Certamente aqueles que ainda se preocupam com uma atuação social transformadora não podem deixar de analisar esta importante contribuição para o pensamento revolucionário.
Sobre o autor
      Nascido no dia 13 de abril de 1885, György Lukács é considerado um dos mais influentes filósofos do século XX. Filho de um dirigente de uma das mais prósperas instituições bancárias da Hungria, obteve seu doutoramento em ciências jurídicas aos 21 anos e em filosofia três anos depois. Seu primeiro livro, História do drama moderno, foi publicado em 1911. Antes de mergulhar em Karl Marx, estudou com profundidade Hegel e Kant.
      Aderiu ao Partido Comunista Húngaro em 1918, e teve papel de destaque na Revolução Húngara de 1919, nas posições, alternadamente, de comissário do povo na Instituição Pública da República Húngara, de comissário político do Exército Vermelho Húngaro no front e, depois, de militante clandestino, em Budapeste, depois que a revolução tinha sido sufocada. Partiu depois para Viena, mantendo no exílio intensa atividade política. Viveu em Berlim e Moscou, retornando a seu país natal somente em 1945. Com a invasão dos soviéticos em 1956, é deportado para a Romênia, onde permanece prisioneiro até 1957, quando obtém permissão para regressar. No final de sua vida dedica-se a suas obras mais profundas e ambiciosas, morrendo em 1971 sem tempo de terminá-las.

Fonte: Boitempo

Bob Marley

           El Insurgente
           prensa crítica vía internet
         "Por las masas trabajadoras y campesinas, los grupos étnicos y el medio ambiente"
           Número 205
           Año seis
           Costa Rica, CENTROAMÉRICA


           A 30 años de la muerte de Bob, millones recordamos su universal legado musical, político y humano. Él está en el cielo de los músicos, conversando muy posiblemente con Sid Barret, Joey Ramone, John Entwistle, Joe Strummer y muchos otros que en los diferentes géneros musicales, han sido grandes por su obra y su actitud ante la sociedad. Otros notables músicos, como Kevin Donovan (Africa Bambaataa), Paul Simonon, Johnny Rotten y Marky Ramone, aún están en este mundo. Honremos la música, escuchemos la que aporta criticidad y compromiso social, y demos su justo lugar a las producciones de calidad.
           !Larga vida a Bob Marley!
           *artículo tomado de: http://www.musica.com/letras.asp?biografia=249
            * "BIOGRAFÍA DE BOB MARLEY
                       Robert Nesta Marley, nació en Nine Miles (Rhoden Hall, Saint Ann) una pequeña localidad al norte de la isla de Jamaica, en el mar Caribe. Era hijo de Cedella Booker, jamaicana negra de 18 años y de Norval Marley, capitán del ejército británico, blanco, de 50 años, que se desentendió de su hijo, por miedo a ser deshederado. A finales de los años cincuenta, Bob se trasladó con su madre a Kingston, la capital. Era la ciudad donde los habitantes de las zonas rurales acudían en pos de mejorar su situación económica. Por desgracia para la mayoría, su destino eran los barrios pobres.
                       Fue justamente en Trenchtown donde el joven Robert Nesta Marley fue expuesto a la música bebop y el jazz moderno. A pesar de ser ésta una de sus primeras influencias musicales luego admitió: "I couldn't understand it," "yo no lo entendía". Pero, sin embargo, en 1960 comenzó a tomar parte de las sesiones vespertinas de musica encabezadas por Joe Higgs.
                       Mientras trabajaba como soldador en Kingston, Bob formó su primer grupo musical, The Rudeboys, que desde 1963 se llamarían The Wailing Wailers, junto a Neville O'Riley Livingstone (Bunny Wailer) y a Peter Tosh. Juntos comenzaron a tocar, influenciados por la música de Ray Charles, Fats Domino, Brook Benton y Curtis Mayfield. Ese año lanzaron un primer disco que alcanzaría el primer puesto en las listas jamaicanas. Marley se convirtió en uno de los primeros en escribir canciones sobre los jóvenes delincuentes del ghetto de Kingston.
                       En 1966, Bob Marley se casó con Rita Anderson y se marchó unos meses a vivir con su madre, quien estaba viviendo en Estados Unidos con su nuevo esposo. A su vuelta a la isla, la creencia en la religión rastafari creció en Bob, después de ser su esposa testigo de la divinidad de Haile Selassie en su visita a Jamaica el 21 de abril de 1966. Ella infundió esta creencia en él y esto se refleja en sus nuevas canciones.
                       Con sus amigos Bunny y Peter, crean un nuevo grupo, 'The Wailers'. Debido al tipo de espiritualismo que emanaba de sus canciones, tuvieron problemas para encontrar representantes. A principios de los setenta, se alían con Lee Perry, un productor que revoluciona su trabajo, dando como resultado algunas de sus mejores obras, como Soul Rebel, Small Axe, 400 Years, etc.
                       A fines de 1972 el grupo editó su primer álbum, Catch a Fire, que tuvo gran éxito, lo que los llevó a realizar una gira por Inglaterra y Estados Unidos. En 1973 salió a la luz su nuevo disco, Burnin', con nuevas versiones de sus viejos temas.
                       Bunny y Peter dejan el grupo para dedicarse a sus carreras en solitario. Les sustituyen en el grupo la nueva mujer de Bob, Marcia Griffiths, y Judy Mowatt. El grupo pasó a denominarse Bob Marley & The Wailers. En 1975 realizan Natty Dread y un disco de sus temas en vivo: Live!.
                       En 1976 presentó Rastaman Vibrations, disco que llega a las listas de éxitos y es considerado como el más claro exponente de las creencias de Bob. La temática de sus canciones abarcan desde el amor, pasando por la crítica social, hasta llamadas a una revolución espiritual y política.
                       El 5 de diciembre de 1976, Bob se disponía a dar un concierto gratuito en Kingston, como reivindicación de la paz y los derechos de los ciudadanos de su patria. Pero unos desconocidos le atacaron antes del concierto, hiriéndolo en el brazo izquierdo de un disparo. Tras este atentado, Bob Marley abandonó Jamaica y se trasladó a Londres, multiplicando sus giras por Estados Unidos, Europa y África.
                       Al año siguiente editó el álbum Exodus (1977), que se convirtió en un superventas en Inglaterra. Ese mismo año editó Kaya, un nuevo éxito con canciones de amor y de homenaje a la marihuana. Tras la publicación del disco Babylon By Bus (1978), fruto de una gira por Europa y América, Bob visitó África, hecho que le inspiró un nuevo álbum, Survival, homenaje a la patria africana.
                       En 1980, durante la violenta campaña electoral en Jamaica, Bob intervino para conseguir una tregua pública entre los rivales políticos Michael Manley y Edward Seaga. Editó Uprising (1980), cuyo éxito fue arrollador, propiciando una nueva gira europea que batió todos los récords de asistencia. Pero al finalizar esta gira europea, Bob cayó gravemente enfermo de cáncer, de origen incierto. Los médicos le aconsejaron en 1978 que se dejara amputar el pie, pero se negó a hacerlo, aparentemente a raíz de sus creencias rastafaris.
                       El 11 de mayo de 1981 Bob Marley falleció en un hospital de Miami a los 36 años, un mes después de haber recibido la "Orden del Mérito" de Jamaica por su contribución a la cultura jamaiquina. Su cuerpo fue trasladado a su ciudad natal, Nine Mile, donde descansa en un mausoleo. Nesta Robert Marley recibió un gran funeral otorgado por la gente de su pueblo. Al mismo también 
acudieron el primer ministro de Jamaica y otras altas personalidades del mundo."
 
Nossa Fonte: O Berro