Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

UBE premia Aziz Ab'Saber

Aziz Ab’Saber receberá o Trofeu Juca Pato 2010

O grande mestre das Ciências da Terra enriquece a galeria dos laureados de um dos mais tradicionais prêmios brasileiros
http://www.ube.org.br/noticia-detalhe.asp?ID=341 
Imagem ilustrativa
A União Brasileira de Escritores (UBE) encerrou no dia 30 de junho as inscrições do Prêmio Intelectual do Ano com a indicação do professor Aziz Ab’Saber para receber o Troféu Juca Pato 2010. Quarenta e um (41) associados da UBE, entre eles, Cláudio Willer, Fábio Lucas, Frei Betto, Levi Bucalem Ferrari, Marisa Lajolo e Antonio Candido – vencedor do prêmio de 2007, foram os proponentes de sua candidatura, que acabou sendo única.  "Convidamos as dez seccionais e os nove núcleos da UBE a indicar candidatos. Mas o nome de Aziz Ab'Saber é tão digno dessa homenagem que todos decidiram apoiar a indicação da UBE nacional, que é a de São Paulo. Um sinal do acerto da nossa escolha”, comemorou o jornalista e escritor Joaquim Maria Botelho, presidente da entidade. O Troféu Juca Pato Premio Intelectual do Ano  2010 será entregue na solenidade de encerramento do Congresso Brasileiro de Escritores que a UBE vai realizar, de 12 a 15 de novembro, em Ribeirão Preto.
O laureado
Em 2012 o Juca Pato comemora 50 anos. O prêmio- que tem o apoio da TV Cultura - foi criado em 1962 por iniciativa do escritor Marcos Rey (1925/1999) como homenagem a intelectual ou personalidade pública que, no ano anterior, tenha publicado livro de repercussão nacional e contribuído para o desenvolvimento e o prestígio do pais.
No ano passado, foi publicado o livro "A obra de Aziz Nacib Ab’Saber", organizada por May Christine Modenesi-Gauttiere, Andréa Bartorelli, Virginio Mantesso-Neto, Celso Dal Ré Carneiro, Matias B. De Andrade Lima Lisboa, pela editora Beca-BALL Edições, com vários dos seus mais importantes escritos na área ambiental e política. Aziz Ab’Saber publicou também “Leituras indispensáveis 2”, pela Ateliê Editorial, coletânea de 15 textos que esboçam um panorama multifacetado do planeta e debatem várias questões importantes e atuais, do aquecimento global à cultura indígena.
Filho de pai libanês e mãe brasileira, Aziz Nacib Ab’Saber é paulista de São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba, onde nasceu em 24 de outubro de 1924. Geógrafo, é professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, foi presidente do SBPC. Concebeu teorias e projetos inovadores relativos à geografia brasileira, contribuindo para a compreensão e preservação do nosso meio ambiente. Ganhou, em 1998, o Prêmio Santista, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto, oferecido pelo CNPq e o Prêmio Internacional de Ecologia. Em 2001, recebeu o Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente.
Aziz Ab'Sáber receberá o troféu Juca Pato das mãos de Lygia Fagundes Telles, ganhadora do último Prêmio Intelectual do Ano.

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http://www.institutoipesa.blogspot.com/

Teles comprometem-se a com banda larga a R$ 35 a partir de outubro

Fonte: Carta Maior
Empresas de telefonia fixa assumem compromisso com governo de vender acesso à internet com um megabite de velocidade a 35 reais a partir de outubro. Acordo, que será assinado por Telefônica, Oi, CTBC e Sercomtel com ministério das Comunicações, resulta do Plano Nacional de Banda Larga e não exclui Telebrás. Novo plano de universalização de serviços fixará metas para que teles vendam internet veloz em número crescente de municípios.
      BRASÍLIA – Quatro empresas de telefonia fixa que cobrem a maior parte do Brasil comprometeram-se com o governo, nesta quinta-feira (30/06), a vender à população acesso à internet rápida por 35 reais mensais de outubro em diante. Pelo acordo, as empresas terão de oferecer banda larga de pelo menos um megabite em número crescente de municípios nos próximos anos.
     O compromisso é resultado do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), lançado pelo governo no ano passado com três objetivos: massificar o acesso à internet no país, torná-la mais rápida e barater os preços cobrados pelas teles privadas.
     Pelo plano, a Telebrás foi reativada para alugar seus cabos, a um custo mais baixo do que as teles, a provedor privado que tope vender ao usuário final acesso à internet veloz por 35 reais por mês. O novo acordo não elimina a atuação da Telebrás, segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. A estatal entrará quando houver lacuna privada numa determinada região.
     Foi esta hipótese de concorrência estatal colocada na mesa que fez, na avaliação do ministério, as teles privadas assumirem, por escrito, o compromisso de contribuir para concretizar aquilo que o governo imaginou ao conceber o PNBL: haverá internet rápida a 35 reais mensais.
     O termo de compromisso seria assinado pelos presidentes das empresas Telefônica, Oi, CTBC e Sercomtel na noite desta quinta-feira, com o ministro, depois de longas reuniões durante a semana. “Foi uma grande vitória”, disse Bernardo, na entrevista em que o acordo foi anunciado.
     Segundo um técnico do governo que participou das reuniões, o governo teve de “endurecer” as negociações com as empresas, para convencê-las a assinar um “termo de compromisso” e a aceitar metas de disseminação da banda larga no país.
     Na negociação, o governo impôs a inclusão do fornecimento crescente de banda larga mais barata, em um novo decreto que estabecele obrigações de prestação de serviços que as teles têm de cumprir. Essas obrigações são fixadas e revistas a cada cinco anos, em um Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), instituído por decreto do presidente da República.
     O novo PMGU seria assinado ainda nesta quinta-feira (30/06) pela presidenta Dilma Rousseff, segundo Paulo Bernardo, para publicação no Diário Oficial da União do dia seguinte.
     O decreto vai substituir metas de universalização de serviços que o governo considera menos estratégicos do que banda larga. Por exemplo: oferta de orelhões em lugares distantes. No lugar de algumas destas metas, as teles estão forçadas a trabalhar para massificar banda larga no país. Há previsão de multa por descumprimento.
     De acordo com o ministro, as metas de fornecimento de banda larga que as empresas terão de cumprir ano a ano serão divulgadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
     Nas próximas semanas, disse Bernardo, a Anatel decidirá sobre regras de controle de qualidade da internet oferecida no Brasil que as teles terão de seguir. Elas terão de entregar ao usuário final uma velocidade mais próxima da velocidade teórica. Hoje, entregam bem menos.
     Pelo compromisso das teles com o governo, o pacote de internet a 35 reais terá de ser oferecido independentemente de a pessoa ter telefone fixo. Não poderá haver venda casada. Se não houver na região do usuário condições de oferecer banda larga por cabo, a empresa terá de providenciar internet móvel, por meio de um modem. Mas aí o custo com o modem será do usuário.
     Pesquisa divulgada pelo Centro de Estudos sobre Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic) na última terça-feira (28/06) mostra que, no fim de 2010, apenas 27% das residências brasileiras tinham acesso à internet.
     O mesmo levantamento apontou que mais da metade dos usuários com acesso à internet trabalha com menos de um megabite de velocidade. E que a principal causa da falta de acesso pelos outros 76% dos domicílios é o preço.
     De acordo com Paulo Bernardo, o compromisso assumido pelas teles e o PNBL vão mudar este cenário, ainda que a velocidade de um megabite seja baixa para padrões internacionais, e o valor de 35 reais não seja exatamente barato para o brasileiro. “Até 2014, chegaremos provavelmente com mais velocidade e menor preço”, declarou.