Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Brasil festeja risco menor que EUA mas entrada de dólar deve subir

Fonte: Carta Maior

'Mercado' acha pela primeira vez na história que é mais provável um calote norte-americano do que um brasileiro no pagamento de dívidas financeiras. Presidenta Dilma Rousseff e ministro Guido Mantega (Fazenda) comemoram sinal de 'solidez', mas queda do risco-país pode atrair ainda mais dólares que buscam lucrar com juro do Banco Central. Controle de capitais 'tímido' mantém moeda norte-americana barata e produz desindustrialização. Comissão do Senado aprova fim do superávit primário.

      BRASÍLIA – Pela primeira vez na história, o “mercado” acha que há mais chance de os Estados Unidos darem calote no pagamento de dívidas financeiras do que o Brasil. A informação foi dada à imprensa nesta quarta-feira (15/06) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que contou que a nota do “mercado” para a dívida brasileira negociada no exterior, o chamado risco-país, é menor do que a aos débitos norte-americanos.
     A notícia foi comemorada por Guido e, segundo ele, pela presidenta Dilma Rousseff, como um sinal que refletiria “a solidez da economia brasileira e a confiança que temos do mercado". Este fato pode ajudar, por exemplo, na queda do juro do Banco Central (BC) no futuro, já que o risco-país é um elemento que entra na calibragem da taxa. Mas também pode acentuar um problema que o Brasil já enfrenta no curto prazo, a entrada maciça de dólares, que produz real caro e desindustrialização.
     Para o coordenador do Grupo de Análise e Previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Roberto Messemberg, quanto maior a percepção do “mercado” de que o país tem “solidez fiscal”, menor será o risco-país e, portanto, maior será a atração de dólares.
     Messemberg acredita, por exemplo, que o corte de R$ 50 bilhões do orçamento, que o governo fez no início do ano para – segundo o governo – conter a inflação, já tinha alimentado a percepção de solidez pelo “mercado”. E, ao fazê-lo, tinha atrapalhado o próprio esforço de combater a inflação com medidas alternativas ao aumento de juro do BC. “O ajuste fiscal de certa forma sabota as medidas macroprudenciais”, afirmou.
     O elevado ajuste fiscal deste ano tentava tirar dinheiro da economia brasileira, para esfriá-la e reduzir o espaço para reajuste de preços. Para Messemberg, contudo, a entrada de capital estrangeiro atua no sentido oposto, ao injetar dinheiro na praça.
      A queda do risco-país pode reforçar a entrada de dólares sobretudo porque o juro do Banco Central continua “extremamente atraente”, na avaliação do economista Fernando Cardim de Carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para ele, a tentativa do Ministério da Fazenda de conter a entrada de dólares com mais tributação está sendo infrutífera, pois o nível escolhido para o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ainda não compensa o lucro gerado pelos juros do BC.
      A enxurrada de dólares tem contribuído para que o dólar custe pouco e o real, muito, com impacto positivo nas importações (ajudam a conter a inflação) e negativo nas exportações (vendas, produção e geração de empregos menores).
      Em 2001, segundo estudo recente do Ipea, a exportação de produtos agropecuários, pela primeira vez em muito tempo, já representa mais da metade das vendas brasileiras ao exterior. "Vivemos uma reprimarização brutal da pauta", afirma o economista Samuel Pessoa, da Fundação Getulio Vargas (FGV).
      Fim do superávit primário
No último dia 8 de junho, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado barrou a proposta do governo de pagar R$ 140 bilhões em juros da dívida no ano que vem. A proposta constava do texto original de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada pela equipe econômica ao Congresso em abril.
      A proposta de acabar com o superávit primário foi apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e recebeu parecer favorárel do relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que é presidente nacional do PMDB.
        A ideia tem poucas chances de prosperar até a votação definitiva da LDO por deputados e senadores no plenário do Congresso, mas mostra no mínimo que pode ser usada pelos parlamentares para tentar arrancar alguma concessão do governo em troca do restabelecimento do superávit primário na lei.
       De janeiro a abril deste ano, a quantia de recursos que o governo federal arrecada com impostos de depois usa para pagar juros da dívida ao sistema financeiro foi de mais de R$ 40 bilhões, metade de tudo o que se autoimpôs como meta para o ano inteiro.
      Em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento do Congresso nesta quarta-feira (15/06), o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, também comemorou a “solidez”. "O cumprimento de meta acima do previsto é muito positivo", disse.

Ato debate resgate da obra de Nelson Werneck Sodré

Por sua trajetória, por suas opções e especialmente pela relevância de sua obra, Nelson Werneck Sodré merece todas as homenagens que se costumam prestar aos grandes homens.
Osvaldo Bertolino, na Fundação Grabois

      Nelson Werneck Sodré é uma das maiores autoridades em história do Brasil e estudos da cultura brasileira. Esta constatação foi unânime no ato em comemoração ao centenário do nascimento do escritor e historiador, realizado na noite de sexta-feira (3) no auditório da sede nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), na cidade de São Paulo, coordenado pelo secretário-geral da Fundação Maurício Grabois, Augusto Buonicore.
      Sua filha Olga, professora e doutora, esteve presente e falou sobre a trajetória de Sodré e registrou a significativa importância do evento promovido pela Fundação Maurício Grabois. Disse que se sentia em casa na sede do PCdoB, onde estava parte de sua história, e defendeu a união da esquerda em torno de um projeto de Brasil.
      Olga Sodré afirmou que batalha pela valorização da metodologia científica de Sodré e que luta pelo resgate do seu método marxista como importante elemento científico de pesquisa. Para ela, o escritor e historiador foi um “pai da nação”. A ideia, explicou, surgiu quando fazia pós-doutorado no Instituto de Medicina Social da Uerj, em 2007, e seu orientador, o psicanalista Jurandir Freire, observou a importância que dava ao papel do pai no desenvolvimento psicológico dos jovens. Curioso, indagou quem era seu pai. Quando soube que era Sodré, disse: “Mas esse não é apenas o seu pai! É o ai da nação.”
      Ela lamentou que a geração atual não conheça a história e a obra de Sodré. E situou o escritor e historiador no contexto dos anos 1950 e 1960, um período de extraordinária produção intelectual progressista. Em conversas com os estudantes a esse respeito, Olga Sodré disse que tem explicado os acontecimentos dessa época e o que representou o Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) — criado em 1952 a partir dos debates sobre a questão do petróleo e dos rumos do desenvolvimento nacional.
      Projeto de país
      O golpe de 1964, disse a professora, interrompeu uma trajetória virtuosa. Segundo ela, ações como a produção do ISEB — além da ação de militares patriotas, entre os quais Sodré — impediram que o golpe viesse antes, como tentou algumas vezes os golpistas que ameaçaram Getúlio Vargas, em seu segundo governo, e Juscelino Kubitscheck. Para a professora, Sodré e outros combatentes democráticos seguraram a barra e impediram o desfecho da ofensiva reacionária até 1964. Ela disse que luta para que os militares reconheçam o papel do seu pai e, em nome da nação, ofereçam uma condecoração em sua homenagem.
     Olga Sodré encerrou sua intervenção enfatizando que seu pai pensou um projeto de país. Um projeto de um comunista, que considera o socialismo como uma possibilidade de coloridos nacionais. Sugeriu que esse pensamento seja espalhado pelo país com atos semelhantes. Para ela, é importante que as forças de esquerda se unam em torno da bandeira de um projeto nacional, um projeto para mudar o Brasil. O resto é conversa, finalizou.
      Homem comum
      O primeiro orador foi José Carlos Ruy, jornalista, editor do jornal Classe Operária e integrante da equipe do Portal Vermelho. Segundo ele, Sodré foi, além de um oficial do Exército patriota e democrático, um homem comprometido com a compreensão e a construção da sociedade brasileira. Ruy citou que o escritor e historiador deixou sua obra registrada em 58 livros fundamentais para entender o Brasil. Sodré, disse o jornalista, pesquisou a fundo a cultura de um país em formação, de uma nação nova. Para Ruy, a capacidade do escritor e historiador de produzir uma obra monumental com recursos precários é surpreendente.
      Outra característica notável de Sodré, afirmou o jornalista, é a linguagem simples, dirigida ao homem comum. Para ele, se fosse europeu ou americano o escritor e historiador seria um mestre mundial. Seu empenho para descobrir caminhos e compreender o Brasil pelas lentes do marxismo, disse Ruy, faz de Sodré um mestre brasileiro, que ensinou muitos a ver o país como ele é visto atualmente.
      Escolas militares
      
Marcos Silva, professor da Faculdade de Filosofia, Ciências Humanas e Letras da USP e autor do Dicionário Crítico Nelson Werneck Sodré, falou em seguida. Resgatou a trajetória de seus estudos da obra de Sodré, lembrando que ele faz parte de um time de historiadores que não tiveram formação acadêmica. Segundo o professor, as escolas militares formaram muitos intelectuais que produzem diálogos com a sociedade. No caso de Sodré, disse Marcos Silva, se destacam em sua obra a pesquisa rigorosa e a escrita de qualidade. A capacidade expressiva do escritor e historiador, afirmou, se traduziu em belos textos.
      Para o professor, não é possível estudar a história do Brasil sem passar pela obra de Sodré, que são manuais de referências clássicos. Marcos Silva disse que reler os livros do escritor e historiador é uma forma de se compreender os motivos que levaram a ditadura a perseguir não só civis, mas também militares. Segundo ele, Sodré fez o que as universidades deveriam ter feito — estimular o estudo para a compreensão do Brasil. Recuperar sua obra e de outros eruditos sem carreira acadêmica, disse, é uma obrigação. Marcos Silva encerrou sua intervenção agradecendo ao PCdoB pela iniciativa e instando outras organizações e partidos de esquerda a também homenagear Sodré.
      Multiplicidade de personagens
      José Luiz Del Roio, intelectual ítalo-brasileiro, fez uma saudação ao evento, destacando episódios em que se utilizou da obra de Sodré para explicar o Brasil para os europeus. Disse que o escritor e historiador fez parte do Exército que se diferenciava do grupo fascista de agentes do imperialismo das Forças Armadas que conspirou até consumar o golpe de 1964. Aproveitou a ocasião para defender a Comissão da Verdade, ressaltando que os progressistas devem ficar atentos para que ela não se transforme em instrumento a serviço de interesses contrários aos defendidos pelos democratas e patriotas.
      O deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) falou em seguida. Para ele, Sodré foi um intelectual que representa uma multiplicidade de personagens. Foi intelectual, escritor, historiador, lutador e intérprete do Brasil. Cada leitura de sua obra, disse, representa uma redescoberta. Sodré, afirmou Aldo Rebelo, pela clareza dos seus textos é de fácil leitura até por iniciantes. Segundo ele, o escritor e historiador acumulou conhecimentos como poucos. O deputado lembrou que a história do Brasil mereceu pouca atenção da intelectualidade, condição que faz a obra de Sodré ser ainda mais imprescindível.
      Aldo Rebelo disse que o marxismo de Sodré não é eurocentrista — é adaptado à história do Brasil, à realidade brasileira, voltado para a evolução da sociedade daqui. Um marxismo redescoberto no início dos anos 1990, com os acontecimentos que levaram à derrocada do bloco comandado pela União Soviética. A obra de Sodré, disse o deputado, é um referencial para todos que estudam a questão nacional e fazem à resistência aos interesses de fora. Para Aldo Rebelo, a atualidade do legado do escritor e historiador ilumina o caminho na luta social e de idéias.
     Teste do pré-sal
     
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) também comentou a obra de Sodré. Para ele, poucos analisaram o Brasil como ele. O escritor e historiador enfrentou problemas concretos, às vezes encruzilhadas do pensamento. Mas sempre procurou caminhos que conduzissem a nação para o futuro que ela merece. Segundo Inácio Arruda, a bancada comunista no Congresso Nacional é comprometida com a causa de Sodré. Sugeriu que se fizessem gestões no Senado e na Câmara no sentido de viabilizar a publicação da obra de Sodré e assim contribuir para levar ao máximo de pessoas o conhecimento de novos caminhos para a nação.
      O senador também ressaltou o papal militar de Sodré, que contribuiu para a formação de uma parcela das Forças Armadas que pensou na construção da nação. Ele discorreu sobre os desafios que Brasil tem pela frente na defesa da sua soberania e integridade, enfatizando que o pré-sal representa um teste para a capacidade dos brasileiros de manter seu patrimônio em suas mãos. Para Inácio Arruda, esses desafios encontram respostas na obra de Sodré, que produziu estudos de primeira para se compreender o Brasil e os brasileiros.

Nossa fonte: Vermelho

Mostra Nelson Werneck Sodré na Biblioteca Nacional

Até o dia 30 deste mês, a Biblioteca Nacional, no centro do Rio, apresenta a mostra em homenagem ao centenário de nascimento do historiador marxista brasileiro Nelson Werneck Sodré (27 de abril 1911), com peças que ilustram trechos de sua vida.

      A exposição tem cerca de 30 documentos, entre fotos, originais, desenhos (feitos para contos do autor) e correspondência enviada por escritores como Érico Veríssimo, Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade, e o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro.
      Em 1995, Sodré doou à Biblioteca Nacional (BN) seu arquivo pessoal, do qual constavam fichários com planos de trabalho e de aulas, fotografias e correspondência com escritores, sociólogos, políticos e jornalistas. Um inventário da coleção foi publicado nos Anais da BN e tem sido bastante consultado pelos leitores.
       Nelson Werneck Sodré era cientista político e crítico literário. Em sua trajetória se distinguiu por defender o nacionalismo, posicionando-se contra a dominação cultural e econômica do Brasil por parte de países estrangeiros. Publicou vários livros e artigos defendendo seus ideais.
      Nos anos 1960 foi colaborador do ISEB - Instituto Superior de Estudos Brasileiros - que foi fechado logo após o golpe militar de 1964. Sodré, embora detivesse uma alta patente no Exército, foi preso, assim como outros professores do ISEB. Ao ser libertado, prosseguiu na luta pelo nacionalismo, o que fez até sua morte.
      A Biblioteca Nacional fica na Av. Rio Branco, 219. A entrada é franca.
Nossa fonte: Vermelho

Depois de prisões e pancadaria, STF legaliza "marcha da maconha"

Fonte: Carta Maior

Supremo Tribunal Federal decide que atos públicos favoráveis a descriminalizar maconha não são apologia ao crime, mas liberdade de expressão. Organizadores tentaram promover 16 marchas este ano, mas só conseguiram realizar dez. Treze pessoas foram presos pela polícia. "Agora as pessoas vão poder aderir à marcha sem medo, e nós vamos mostrar para a sociedade que trocar a criminalização pelo uso controlado da maconha vai diminuir a violência e a corrupção", diz organizador. STF não quis julgar produção caseira e pequeno porte.

      BRASÍLIA – A pequena cidade praiana de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, receberá dia 25 de junho a primeira marcha legalizada da história do Brasil pelo fim da criminalização da maconha. A autorização para que este tipo de ato ocorra sem risco de cadeia para os participantes foi dada na noite desta quarta-feira (15/06) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
     O direito de as pessoas realizarem passeatas a favor da descriminalização da maconha foi aprovado por unanimidade pelos ministros do STF. Eles entenderam que se trata de um ato de liberdade de expressão, e não de apologia ao crime – usar maconha é ilegal. Em vários estados, a polícia vinha interpretando a marcha como “apologia” ao crime.
     Segundo Renato Cinco, da organização nacional do coletivo Marcha da Maconha Brasil, treze pessoas foram presas nas manifestações realizadas neste ano. De 7 de maio a 3 de junho, o Coletivo tentou promover 16 passeatas, em 12 estados diferentes.
     De acordo com Renato, quatro delas foram proibidas pela polícia, inclusive com violência: São Paulo, Campinas, Salvador e Curitiba. Duas converteram-se à força de “marcha da maconha” em “marcha pela liberdade de expressão”: em Jundiaí (SP) e Brasília. As outras dez aconteceram normalmente.
     “Agora as pessoas vão poder aderir à marcha sem medo, e nós vamos mostrar para a sociedade que trocar a criminalização pelo uso controlado da maconha vai diminuir a violência e a corrupção”, disse o militante, que promete estar em Rio das Ostras para a primeira passeata legalizada.
     Segundo ele, no sábado 18 de junho, devem ocorrer manifestações em 33 cidades juntando defensores de uma série de causas proibidas, como casamento gay, aborto e descriminalização da maconha. Mas a próxima marcha exclusiva em favor da maconha acontecerá uma semana depois.
     PGR , FHC, produção caseira
O julgamento do STF foi provocado por uma ação da Procuradoria Geral da República (PGR). A ação defendia que a punição prevista no Código Penal contra quem faz apologia ao crime (prisão de três a seis meses) não se aplicasse a atos contra criminalizar a maconha.
     A proposta recebeu aval do relator, Celso de Mello, cujo voto foi seguido por todos os demais ministros presentes. “A defesa da legalização das drogas (…), longe de significar ilícito penal (…), representa prática legítima da liberdade de expressão”, afirmou o relator. “[A liberdade de expressão] É um direito que não pode nos ser retirado por agentes do Estado”, completou ele, que citou em seu voto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, atual defensor da descriminalização da maconha.
     O presidente do STF, Cezar Peluso, também mencionou FHC mas para dizer que a tese do ex-presidente não é novidade. Segundo ele, há mais de trinta anos que acadêmicos e médicos afirmam que descriminalizar as drogras é uma maneira mais eficaz de o "Estado responder a essa praga universal".
       No início do julgamento, a Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (ABESUP) tentou pegar carona na ação da Procuradoria e propôs que o Supremo também tomasse uma decisão sobre produção doméstica de maconha, a posse de pequenas quantidades e seu uso privado. Mas relator Celso de Mello negou o pedido.

VII Congresso Brasileiro de Agroecologia


Ética na Ciência: 
Agroecologia com paradigma para o desenvolvimento rural
 12. – 16. de dezembro de 2011, Fortaleza - Ceará




A Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) vem realizando desde 2003 o Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), ganhando cada vez mais importância em nível nacional e internacional. A sétima edição do Congresso Brasileiro de Agroecologia (VII CBA) será realizada na cidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, numa parceria entre a Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), o Governo do Estado do Ceará, através da Secretária de Desenvolvimento Agrário (SDA), a Universidade Federal do Ceará, através do Centro de Ciências Agrárias, Centro de Ciências, Centro das Humanidades e Centro de Saúde, a Universidade Estadual do Estado do Ceará (UECE), a Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (EMATER - CE), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) – com suas Unidades no Nordeste - Agroindústria Tropical, Tabuleiros Costeiros, Semiárido, Algodão e Ovino Caprinos - a Federação dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais no Estado do Ceará (FETRAECE), a Fundação Konrad Adenauer, o Núcleo de Trabalho Permanente em Agroecologia da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), o Fórum Cearense pela Vida no Semiárido, a Rede Cearense de ATER, a Associação da Rede Cearense de Agroecologia – ARCA e outras entidades.
O VII CBA tem o objetivo de promover o intercâmbio entre cientistas,  estudantes, agricultores familiares e suas representações, organizações não-governamentais, instituições governamentais, movimentos sociais do campo e da cidade,  fomentando a construção do conhecimento agroecológico por meio do diálogo dos   dos saberes acadêmicos e dos (das) agricultores (as) de forma holística. O VII CBA proporcionará uma articulação maior da Agroecologia no Nordeste e no Brasil, dando visibilidade aos projetos exitosos, que poderão ser referências para outros estados e regiões do país e impulsionando trabalhos acadêmico-empíricos nas Universidades e instituições de pesquisa e extensão.
O prazo para a inscrição de trabalhos técnicos-científicos e experiências agroecológicas será de 30 de junho a 30 de julho.

Contato:        cbagroecologia2011@gmail.com