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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

124 mais ricos do Brasil acumulam 12% do PIB

Forbes divulgou lista das 124 pessoas mais ricas do Brasil, que acumulam um patrimônio que ajuda a entender porque o País é considerado um dos mais desiguais do mundo

Entre os 124 multimilionários brasileiros apenas o cofundador de Facebook, Eduardo Saverin, constituiu seu patrimônio por meio da internet (Forbes)
Estas 124 pessoas integram a última lista de multimilionários divulgada nesta segunda-feira pela revista ‘Forbes’, que inclui todos os brasileiros cuja fortuna supera R$ 1 bilhão.
O investidor chefe do fundo 3G Capital, Jorge Paulo Lemann, que acaba de adquirir a fabricante de ketchup Heinz e é um grande acionista da cervejaria AB InBev e do Burger King, ficou com o primeiro lugar.
A fortuna de Lemann, de 74 anos, chega a R$ 38,24 bilhões, enquanto o segundo da lista, Joseph Safra, empresário de origem libanesa e dono do banco Safra, tem ativos de R$ 33,9 bilhões.
A maioria das fortunas corresponde a membros de famílias que dominam as grandes empresas de setores como mídia, bancos, construção e alimentação.
Entre os 124 multimilionários brasileiros apenas o cofundador de Facebook, Eduardo Saverin, constituiu seu patrimônio por meio da internet.

O empresário Eike Batista, que chegou a ser o sétimo homem mais rico do mundo e perdeu parte de sua fortuna pela vertiginosa queda do valor das ações de sua companhia petrolífera OGX e do resto das empresas de seu conglomerado EBX, ficou em 52º lugar na lista.

A grande fortuna concentrada por estes milionários comprova a veracidade dos indicadores oficiais que classificam o Brasil como um dos países com maiores disparidades entre ricos e pobres.
O índice de Gini do país foi de 0,501 pontos em 2011, em uma escala de zero a um, na qual os valores mais altos mostram uma disparidade mais profunda entre ricos e pobres.
Cerca de 41,5% das rendas trabalhistas se concentram nas mãos de 10% dos mais ricos, segundo dados do censo de 2010, enquanto metade da população vivia, nesse ano, com uma renda per capita mensal de menos de R$ 375.

Nossa Fonte: ControVérsia

Entre Dilma e Marina, escolha não ser machistaEn


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Como debater eleições (e mesmo criticar as candidatas) sem abrir brechas àquele restinho de machismo que você guarda em si…

Por Marília Moschkovich, na coluna Mulher Alternativa

Nas eleições presidenciais de 2010, pela primeira vez uma mulher era candidata e tinha chances reais de ser eleita (e foi). O desespero das diversas fatias da oposição deu impulso a uma onda misógina e machista durante a campanha. Foi para debater o assunto e rebater tanto sexismo que o grupo Blogueiras Feministas, por exemplo, foi criado. Havia quem não apoiasse Dilma, entre elas. Isso jamais significou, porém, que valia tudo e qualquer coisa para atacá-la.
A mais ou menos um ano da próxima eleição presidencial e, desta vez, com duas figuras femininas de base forte disputando cargos no executivo, precisamos tomar o triplo do cuidado.
Os ânimos se exaltam e é fácil agirmos sem pensar. Criticar Marina Silva pela estética (“feiosa”) e pelo tipo de roupa (“carola”) não é nada diferente de dizer que Dilma parece um Ewok (aqueles ursinhos fofos da saga Star Wars, lembra?), ou de publicar em jornais que – absurdo! é o fim! – a presidenta desfilará sozinha, sem “sua família”, na ocasião da posse. “Não há nada tão parecido com um machista de direita quanto um machista de esquerda”, dizem por aí. Serve o mesmo aqui: “Não há nada tão parecido com uma crítica machista à Dilma quanto uma crítica machista à Marina”.
Os ataques machistas vêm, como o machismo, em diversas fontes, cores, tamanhos e vozes. Uma palavra aqui, uma maneira de classificar ali, um adjetivo usado pra desqualificar acolá. A questão central é quais são as críticas que escolhemos fazer a nossas adversárias políticas, em primeiro lugar. Em segundo, de que maneira as faremos. Esses são os dois aspectos centrais do “machismo-de-campanha” que assistimos todos os anos pela tevê e nos jornalhões, mas também nos blogs e microblogs de jornalistas independentes (sem falar nos comentários… ah, os comentários!).
Ao escolher um aspecto de qualquer candidata mulher para criticar, reflita se você escolheria criticar a mesma coisa num candidato homem. Não parece meio imbecil gostar ou desgostar de Serra “porque ele é careca”? Então por que a estética serviria para gostar ou desgostar de uma candidata mulher? Outro tipo de crítica comum às mulheres é sua vida pessoal. Na única vez em que eu vi um candidato homem ser desonestamente criticado por isso (foi o Kassab, na prefeitura de São Paulo), toda a esquerda e a direita tomaram-lhe as dores e o apoio a sua candidatura cresceu. A história foi bem diferente quando disseram que Marta Suplicy era uma vadia por se separar de Eduardo.
Como regra geral, vale o bom-senso. Se você não observaria essa mesma coisa num candidato homem, há 99,9% de chances de sua escolha estar baseada em machismo – ainda que você, individualmente, não seja machista “convicto/a”.
Então tem isso, que é o que escolhemos criticar. Mas tem também a maneira como escolhemos criticar. Quer dizer, se escolhermos criticar a trajetória política de Marina Silva, por exemplo. É possível abordar essa trajetória de diversas maneiras, assim como a trajetória de Dilma Roussef. Uma das coisas que mais tenho lido por aí (e ainda falta um ano!) é que Marina Silva é “autoritária”, por um lado, e “se faz de boazinha”, por outro.
Se saírmos da política e perguntarmos às mulheres que conhecemos, profissionais de diferentes áreas em posição de liderança, que críticas elas mais ouvem no trabalho, podem apostar: “autoritária” (e derivados) e “boazinha” / “falsa” (e derivados da combinação) certamente estarão entre eles. Quando um homem mostra sua personalidade nas suas decisões profissionais (sobretudo políticos), isso é tratado como sendo apenas sua personalidade, e não um problema. Quando as mulheres mostram sua personalidade, ela é sempre um grande problema, sejam elas autoritárias, boazinhas, ou tendo qualquer outro traço. É uma armadilha fácil de cair, para qualquer pessoa, mesmo aquelas fortemente preocupadas com as diversas opressões de nossa sociedade.
Por isso, muito, muito, muito cuidado.
A largada para a “corrida presidencial” foi dada. Colecionemos as críticas às trajetórias, propostas e ideias de candidatos e candidatas. Troquemos informações. Façamos blogs. Utilizemos a internet ao máximo. Mas, sobretudo, recusemos as velhas formas de pensar, que nos aprisionam quem quer que seja a presidenta – ou o presidente.
Avancemos, enfim.

Nossa fonte: Outras Palavras

Governo brasileiro quer ouvir espião estadunidense

O Diretor de Inteligência da Polícia Federal, José Alberto Iegas, admitiu nesta terça-feira (15), na CPI da Espionagem do Senado, que o governo brasileiro considera fundamental interrogar o ex-técnico da CIA Edward Snowden. Snowden, que atualmente está exilado na Rússia, foi quem denunciou a prática de espionagem pelos Estados Unidos.
Agência Senado
Governo brasileiro quer ouvir espião estadunidense 
A CPI, presidida pela senadora Vanessa Grazzioitn (PCdoB-AM), investiga as denúncias de que os Estados Unidos monitoraram milhões de e-mails e telefonemas no Brasil.
"O Brasil não tem adido na embaixada da Rússia e isso está impedindo a oitiva do Snowden. Estamos tentando através de tratados diplomáticos entre os países", disse Iegas em resposta ao senador Ricardo Ferraço (PMDB), relator da CPI.


Na semana passada, a Comissão ouviu mais uma vez o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que disse que a maior motivação da espionagem é a de garantir vantagens estratégicas para empresas dos Estados Unidos. 
A CPI da Espionagem foi criada, no dia 9 de setembro, para investigar as denúncias de que o governo dos Estados Unidos monitorou milhões de e-mails e telefonemas no Brasil, inclusive de autoridades e empresas públicas.

Segundo denúncias que vieram a público no início de julho, agentes da Agência de Segurança Nacional (NSA, sigla em inglês) juntamente com a Agência de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos mantiveram, pelo menos até 2002, 16 bases de espionagem por várias capitais, inclusive Brasília.

Nossa fonte: Vermelho, Redação em Brasília. Com Agência Congresso