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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Funarte realiza mostra de teatro e dança para retomar Mambembão


 Fundação Nacional de Artes (Funarte) promove, a partir do próximo dia 28, uma mostra que pretende ser o piloto de um resgate do Projeto Mambembão, que marcou época nas décadas de 1970 e 1980. 



A iniciativa trará ao Rio, até 1º de abril, grupos de teatro de outros estados, que normalmente não conseguem apresentar seus trabalhos no Sudeste, embora tenham feito montagens que alcançaram sucesso de público e crítica.

Realizado, pelo então Serviço Nacional de Teatro (SNT), do Ministério da Educação, o Mambembão fomentava a circulação de espetáculos de teatro e dança das cinco regiões do país. A Funarte pretende relançar o projeto por meio de um edital que irá contemplar produções independentes ou de grupos e companhias de dança ou de teatro.

"A Funarte, ao reeditar o projeto, abre espaço ao talento e à criatividade de artistas do país inteiro. É também uma forma de dar visibilidade a grupos que muitas vezes têm um trabalho de destaque em suas cidades, mas nem sempre conseguem se apresentar em outras regiões”, explica o presidente da Fundação, Antonio Grassi.

Com curadoria na área de dança da produtora Regina Levy e na área de teatro do crítico Macksen Luiz, a mostra piloto terá 15 espetáculos em três teatros administrados pela Funarte no Rio de Janeiro: Dulcina, Cacilda Becker e Glauce Rocha.

No Teatro Dulcina, no centro do Rio, serão apresentados os espetáculos de dança Perfume para Argamassa, de Goiás, e O Fio das Miçangas, de Pernambuco, e as peças teatrais Heróis, O Caminho do Vento, de Brasília, Arvores Abatidas ou para Luis Mello, do Paraná, Anjo Negro, de Mato Grosso, e o grupo In.co.mo.de.te, do Rio Grande do Sul.

Ainda no centro, o Teatro Glauce Rocha abrigará três peças: Isso te interessa? (PR); Essa Febre Que Não Passa (PE) e Cabaré das Donzelas Inocentes (DF). No Teatro Cacilda Becker, no Catete, serão apresentados cinco espetáculos de dança - Novo Algo de Sempre (MG); 1(Uma) (SC); Vago (MG); Rastros Híbridos (AM) e Sol (BA) – e três de teatro: Pólvora e Poesia (BA); É Só uma Formalidade e Outro Lado, ambos de Minas Gerais.

Todos os espetáculos da mostra serão apresentados às 19h, com ingressos a R$ 5 e a R$ 2,50, a meia-entrada para estudantes e idosos.

Fonte: Agência Brasil


Gripe pode impulsionar o risco a Alzheimer


Por Dalane Santos em O Berro

     Quando saímos de uma gripe, com dor de garganta e no corpo, costumamos pensar que o pior já passou. Mas algumas infecções virais podem ter efeitos duradouros e invisíveis sobre o cérebro, sugere uma pesquisa recente.
     O estudo insinua que os vírus como o da gripe e herpes podem deixar as células cerebrais vulneráveis à degeneração quando nos encontramos em idade avança, e aumentar o risco de desenvolver doenças como Alzheimer e Parkinson. Isso porque estes vírus podem entrar no cérebro e desencadear uma resposta imune, uma inflamação, que pode danificar as células cerebrais.
      De acordo com o Dr. Ole Isacson, professor de neurologia da Escola de Medicina de Harvard, os vírus e outras fontes de inflamação podem ser os fatores iniciais de algumas das doenças neurológicas mais comuns.
      É improvável que um surto da gripe cause danos significativos. Mas, ao longo da vida, as lesões das células se acumulam, segundo Isacson, e junto com pressões locais, isso pode matar as células e desenvolver doenças no cérebro. A quantidade de infecções obtidas pode ser a diferença entre uma pessoa desenvolver mal de Parkinson com a idade de 65 ou aos 95 anos, afirma Isacson.
      É possível que o enfraquecimento da inflamação, que ocorre logo após a infecção viral, possa reduzir os danos causados as células e o risco de desenvolver doença cerebral posteriormente. O neurologista apontou para um estudo de 2011, no qual 135 mil homens e mulheres descobriram que aqueles que tomaram ibuprofeno (um medicamento que pode reduzir a inflamação) possuíam 30% menos probabilidade de desenvolver Parkinson ao longo de um período de seis anos em comparação com aqueles que não tomaram a medicação.
 Infecção cerebral
      Um dos primeiros elementos que evidenciam a ligação de vírus com doenças cerebrais vem da pandemia de influenza de 1918. Depois do surto, houve um aumento dramático nos casos de uma doença conhecida como parkinsonismo pós encefalite, que tem muitos dos mesmos sintomas que o mal de Parkinson.
      Em um teste mais rigoroso dessa ligação, um estudo de 2009 mostrou que os camundongos injetados com o vírus da gripe H5N1 desenvolveram infecções celulares em uma região do cérebro conhecida por ser significativamente afetada pelo mal de Parkinson.
      A investigação também mostrou que a infecção com alguns vírus da herpes pode aumentar o risco de mal de Alzheimer. E muito raramente, encefalite ou inflamação cerebral provocada por vírus pode levar diretamente a uma forma aguda, mas transitória, do mal de Parkinson.
      Mas cada vez mais as infecções virais em nosso cérebro são silenciosas, diz Isacson. Segundo ele, nós não vemos o impacto destas infecções até a degeneração cerebral ser substancial.
  Como prevenir
      Várias semanas após a infecção, as moléculas inflamatórias conhecidas como citocinas atingem um pico de concentração, comenta Isacson. É esta "tempestade de citocinas" que Isacson e seus colegas suspeitam ser responsável pelos danos das células cerebrais associadas a infecções virais.
       Se os pesquisadores pudessem encontrar uma forma de bloquear o acontecimento deste pico, eles poderiam reduzir o risco de certas doenças neurológicas.
      Além disso, os pesquisadores também poderiam tentar identificar os vírus que causam as chamadas tempestades de citocina particularmente mais graves, para melhor 

Vila Isabel homenageia Angola e faz tributo a Martinho da Vila


A Vila Isabel escolheu fazer carnaval com a história de Angola e sua contribuição para o Brasil. Com o enredo "Você semba la... que eu sambo cá. O canto Livre de Angola!", a escola fechou a apresentação na primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro e mostrou que nossa ligação com o país vai muito além da língua portuguesa.


Rodrigo Gorosito/G1
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.Martinho da Vila canta com a plateia no desfile da Vila Isabel.
A Vila encontrou nas tradições trazidas pelos negros angolanos origens do samba e fez, ao fim do desfile, um tributo a Martinho da Vila. A apresentação da escola foi assinado pela carnavalesca Rosa Magalhães.

O percurso por esta região da África começou com a comissão de frente representando a savana africana. Os integrantes passaram pela Sapucaí dentro de uma alegoria que retratava um pedaço do bioma. Negros lutavam com animais e desenvolviam coreografias sobre o carro.

A fauna selvagem angolana foi o tema do carro abre-alas. Na frente do carro, Gabriela Alves vestiu a fantasia das riquezas naturais da angola. O primeiro setor da escola trouxe foliões em alas que representavam zebras, girafas e pássaros africanos.

O segundo carro representava o "Imbondeiro, a árvore da vida". Em Angola, ele é considerada sagrado. Da árvore são tirados medicamentos e água, além e ela também costuma ser usada como esconderijo em tempos de guerra.

"Na corte da rainha Njinga" foi o nome do terceiro carro. Nascida em 1580, ela foi uma das maiores heroínas da parte central da África. Ela impressionou os portugueses por ser uma líder habilidosa e até chegou a ser batizada com o nome de Ana de Souza, mas nunca deixou de lutar contra a dominação estrangeira.

Navio negreiro

A quarta alegoria, "O navio negreiro aporta no cais do Valongo", representou a travessia dos africanos no Porto de Luanda, em Angola, até o cais do Valongo, no Rio. A chegada de Dona Tereza Cristina ao cais brasileiro foi o tema da quinta alegoria. A vinda da imperatriz fez com que o local passasse por uma grande reforma na década de 1840.

A adaptação dos negros às novas condições de vida foram contadas no sexto carro: "Festas de largo". De forma clandestina, eles recriaram seus cultos somados com novas experiências religiosas recebidas dos portugueses. Congadas, Festas do Divino e as coroações do Rei de Congo e da Rainha de Ginga aparecem no setor.

"O negro rei Martinho e sua corte" apareceram em festa no carro que fechou o desfile. Martinho da Vila é considerado embaixador cultural do Brasil em Angola. Além de um artista reconhecido ele também engajado. O sambista é filiado ao PCdoB.

Da redação, com informações do G1

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Nossa fonte: Vermelho
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