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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Salve Antônio Torres

Antônio Torres é eleito para a Academia Brasileira de Letras


O escritor baiano Antônio Torres foi eleito nesta quinta-feira (7) para ocupar a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras (ABL), vaga desde o dia 3 de agosto, com a morte do jornalista e musicólogo Luiz Paulo Horta. Romancista, Torres obteve 34 dos 39 votos.

A cadeira 23, fundada pelo primeiro presidente da ABL, Machado de Assis, já teve como ocupantes os escritores Lafayette Rodrigues Pereira, Alfredo Pujol, Otávio Mangabeira, Jorge Amado e Zélia Gattai.

Nascido em 1940 em um povoado chamado Junco, hoje a cidade de Sátiro Dias, no sertão da Bahia, Antônio Torres estudou em Salvador, onde começou a trabalhar como repórter no Jornal da Bahia. Também foi publicitário em São Paulo, antes de ir para o Rio de Janeiro.

Sua estreia na literatura ocorreu em 1972, com o romance Um cão uivando para a lua. Desde então, publicou outras 15 obras, entre elas os romances Essa Terra (1976) e Um táxi para Viena D'Áustria (1991), ambos traduzidos para o francês e que valeram ao escritor a condecoração de “Chevalier des Arts et Lettres”, concedida em 1998 pelo governo da França.

Antônio Torres também recebeu outros prêmios literários, entre eles o Machado de Assis, da própria ABL, concedido em 2000. Os romances e livros de contos do escritor têm como cenários tanto o meio rural como a vida urbana ou ainda a história do Brasil, como é o caso de Meu querido canibal (2000), que relata a saga dos índios tamoios, na época da fundação da cidade do Rio de Janeiro.

Em 2011, Antônio Torres tentou ingressar na academia, mas foi derrotado pelo jornalista Merval Pereira Filho. Os outros escritores que concorriam à cadeira 23 são Blasco Peres Rego, Eloi Angelo Ghio, José Wiliam Vavruk, Felisbelo da Silva e Wilson Roberto de Carvalho de Almeida.

Fonte: Agência Brasil

Azeite extravirgem

Pesquisa revela que metade do azeite vendido no Brasil como extravirgem é falsificado
Por Redação do Correio do Brasil - do Rio de Janeiro






Pesquisa realizada pela Proteste – Associação de Consumidores com 19 marcas de azeite extravirgem e constatou que menos da metade cumpre o que promete

Pesquisa realizada pela Proteste – Associação de Consumidores com 19 marcas de azeite extravirgem e constatou que menos da metade cumpre o que promete. Normalmente, o consumo deste produto ocorre por que as pessoas acreditam que o óleo colhido na primeira prensagem das azeitonas seja mais puro, saboroso e saudável. “É melhor tomar cuidado, pois você pode estar sendo enganado”, alertou a associação, em nota divulgada nesta quinta-feira.

“Das marcas de azeites que testamos, boa parte dos que se dizem ‘extravirgens’, na verdade, não passa de ‘virgens’ e alguns são até ‘lampantes’. A Proteste já realizou quatro testes com esse produto, e, este foi o que teve pior resultado, com o maior número de fraudes contra o consumidor”, afirma o documento.

“Verificamos se havia produtos adulterados, ou seja, comercializados fora das especificações estabelecidas por lei. E, também que preço e renome nem sempre são sinônimos de maior qualidade. O melhor do teste foi, de fato, o que custa mais caro entre os testados. Porém, nossa avaliação mostra que há outros produtos de boa qualidade que custam bem menos”, acrescenta.

Para que o azeite mantenha suas características, é determinante que não haja qualquer tipo de mistura a outras substâncias. Os quatro produtos declassificados no teste são, na realidade, óleos refinados com adição de outros óleos e gorduras. Nos vários parâmetros em que os produtos foram analisados, essas marcas apresentaram valores que não estão de acordo com a legislação atual. A pesquisa realizada indicou que os produtos não só apenas faltam com os consumidores em qualidade, como também apontaram a adição de óleos de sementes de oleaginosas, o que caracteriza a fraude absoluta.

“Fizemos a análise sensorial em laboratório reconhecido pelo Conselho Oleico Internacional (COI). Eles avaliaram a qualidade das amostras quanto ao aroma, à textura e ao sabor de acordo com parâmetros técnicos. Segundo a legislação, em azeites extravirgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial. Analisamos diversos parâmetros físico-químicos para detectar possíveis fraudes: presença de óleos refinados; adição de óleos obtidos por extração com solventes; adição e identificação de outros óleos e gorduras; adição de outras gorduras vegetais”, continuou o relatório.

“Na análise sensorial, apenas oito marcas tinham qualidade de azeite extravirgem de acordo com os especialistas. São eles: Olivas do Sul, Carrefour, Cardeal, Cocinero, Andorinha, La Violetera, Vila Flor, Qualitá. Entre as outras, sete alcançaram defeitos que, pela legislação, as caracterizavam como azeites virgens. São elas: Borges, Carbonell, Beirão, Gallo, La Espanhola, Pramesa e Serrata. As quatro marcas com problemas de fraude foram também consideradas, pela análise sensorial, como azeites lampantes. São elas: Tradição, Quinta da Aldeia, Figueira da Foz e Vila Real, concluiu.