Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade

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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Suco Luz do Sol

Como Fazer um Suco de Luz do Sol em Casa



A vida é demasiadamente curta e sempre procuramos ter mais tempo para trabalhar ou fazer outras atividades cotidianas. Nessa busca de ganhar tempo acabamos por cair nas garras dos Fast Foods, comidas processadas, lanches, salgadinhos, bolachas, etc. Mas é comprovado que ganhamos alguns minutos fazendo estas refeições rápidas, mas com um preço muito alto, a nossa saúde a longo prazo fica comprometida e o tempo ganho hoje nós é tirado em nosso tempo de vida.

Hoje vou dar uma receita bem legal, um suco vivo, ou Suco Verde com Clorofila. No começo tem um sabor diferente mas com o tempo podemos acostumar com o gosto. A receita pode ser variada de acordo com o gosto da pessoa, muitos colocam alguns outros ingredientes como pó de sementes de linhaça, quínua, soja etc..

Suco de Luz do Sol

A pergunta mais comum é que sementes usar para o Suco de Luz do Sol? Nós podemos usar qualquer semente e grãos comestíveis, seja da dieta humana como da dieta de pássaros, que pode ser gergelim, girassol, painço, aveia, trigo, linhaça, centeio, arroz, soja, grão de bico, ervilha, amendoim, lentilha, nozes, castanha do Pará, amêndoas, etc..

Como fazemos o suco de luz com os brotos das sementes recém germinadas, muitos perguntam como germinar as sementes do Suco de Luz do Sol? Não tem segredo, uma maneira fácil com passo-a-passo está abaixo.

Despeje em um vidro transparente de uma a quatro colheres de sopa de sementes;
Coloque água mineral ou água filtrada até cobrir todas as sementes;
Deixe as sementes repousarem durante toda a noite;
Cubra o vidro com um pedaço de filó e prenda com um elástico, isso deixa a sementes receberem ar puro;
Despeje a água e lave bem sob a torneira do filtro.
Coloque o vidro inclinado num escorredor em um lugar sombreado e fresco
Enxague pela manhã e à noite. Nos dias quentes é preciso lavar mais vezes.

As sementes começam a germinação em períodos variáveis, . Em geral estão com a sua potência máxima logo que sinalizam o processo do nascimento, quando ficam prontos para serem consumidos.

Receita de Suco de Luz do Sol  (para um copo).
Todos os ingredientes tem que ser puros ou orgânicos.
1 Maçã com casca picadinha e sem semente
1 Pepino médio
3 Folhas de couve ou outra hortaliça rica em clorofila
3 Galhos de hortelã ou capim limão ou erva cidreira
1 Porção de grãos germinados
1 Raiz a seu gosto – Pode ser gengibre, cenoura, ou outra raiz qualquer
1 Legume a seu gosto – Pode ser batata doce, inhame, ou outra legume qualquer
Modo de Preparar o Suco de Luz do Sol
Coloque a maçã picadinha no liquidificador e use o pepino como socador até que o primeiro líquido se forme. Coe e volte para o liquidificador. Acrescente os grãos germinados, as folhas verdes comestíveis, o legume e a raiz escolhida. Varie as hortaliças sempre que possível e utilizando sempre as de produção orgânica. Coe num coador de pano e beba logo em seguida.

Vibração verde
Ler mais: http://www.vidasustentavel.net/modo-de-vida/como-fazer-um-suco-de-luz-do-sol/ 
 (que é nossa fonte)

Alimentos são jogados fora enquanto morre gente de fome*

 Por Redação do CdB, com Adital - de Lisboa

Toneladas de alimentos são produzidas no mundo e parte disso vai parar no lixo, enquanto milhões de pessoas passam fome
Toneladas de alimentos são produzidas no mundo e parte disso vai parar no lixo,
enquanto milhões de pessoas passam fome
Vivemos em um mundo de abundância. Hoje se produz mais comida do que em nenhum outro período na história. A produção alimentar se multiplicou por três desde os anos 60, enquanto que a população mundial, desde então, somente se duplicou. Há alimento de sobra. Mas 870 milhões de pessoas no planeta, de acordo com indicações da FAO, passam fome e 1 milhão e 300 mil toneladas de alimentos são desperdiçadas anualmente no mundo, um terço do que se produz. Alimentos para comer ou para jogar fora, esta é a questão.
No Estado espanhol, de acordo com o Banco de Alimentos, são jogados fora, a cada ano, 9 milhões de toneladas de alimentos em boas condições. Na Europa este número aumenta para 89 milhões, de acordo com um estudo da Comissão Europeia: 179 quilos por habitante e por ano. Um número que, inclusive, seria muito superior se o referido relatório incluísse também os resíduos de alimentos de origem agrícola gerados no processo de produção, ou os descartes de pescados jogados ao mar. Realmente, calcula-se que na Europa, ao longo de toda a cadeia agroalimentar, do campo aos lares, até 50% dos alimentos saudáveis e comestíveis se perdem.
Resíduos e desperdício contra a fome e a penúria. No Estado espanhol, uma em cada cinco pessoas vive abaixo da linha inicial da pobreza, 21% da população. E de acordo com o Instituto Nacional de Estatística, em 2009 se calculava que mais de um milhão de pessoas tinham dificuldades para comer o mínimo necessário. Nos dias de hoje, independente dos números oficiais, a situação, sem dúvida, é muito pior. Na União Europeia, são 79 milhões de pessoas que não superam a linha inicial da pobreza, cerca de 15% da população. E destes, 16 milhões recebem ajuda alimentar. A crise converte a sub-cotação em um drama macabro, onde, enquanto milhões de toneladas de alimento são desperdiçadas anualmente, milhões de pessoas não têm o que comer.
E, como e onde se joga fora tanta comida? No campo, quando o preço caem abaixo dos custos de produção, ou quando o produto não cumpre com os critérios de tamanho e aspecto exigidos, é mais barato ao agricultor jogar fora do que colher os alimentos produzidos. Nos mercados em atacado e nas centrais de compra, onde os alimentos devem passar por uma espécie de “competição de beleza” correspondendo aos critérios estabelecidos, principalmente, pelos supermercados. Na grande distribuição (super e hipermercados), que requerem um número elevado de produtos para ter as prateleiras sempre cheias, embora mais tarde expirem e tenham que ser descartados, onde ocorrem erros na preparação dos pedidos, há problemas de embalagem e deterioração de alimentos frescos. Em outros pontos de venda no varejo, como os mercados e as lojas, em que o que não se pode vender é jogado fora.
Nos restaurantes e bares, onde 60% do desperdício são consequência de uma previsão mal feita, 30% ao preparar as refeições e 10% são sobras dos pratos dos comensais, de acordo com um relatório elaborado pela Federação Espanhola de Hotéis e Restaurantes. Nos lares, quando os produtos se estragam porque compramos a mais do que necessitamos, deixando-nos levar pelas ofertas de ultima hora (tipo 2×1), ou por não saber interpretar a rotulagem confusa, ou pelos pacotes que não são adaptados às nossas necessidades.
O desperdício alimentar tem diversas causas e responsáveis, mas, basicamente, trata-se de um problema estrutural e de fundo: os alimentos se tornaram mercadorias de compra e venda e sua função principal, nos alimentar, ficou em segundo plano. Desta maneira, se o alimento não cumpre determinados critérios estéticos, sua distribuição não é considerada rentável, se deteriora antes do tempo….. é rejeitado. O impacto da globalização alimentar a serviço dos interesses da indústria e dos supermercados, promovendo um modelo de “agricultura quilométrica”, dependente do petróleo, deslocalizada, intensiva, que fomenta a perda da agrobiodiversidade e do campesinato …, tem uma grande responsabilidade. Pouco importa que milhões de pessoas passem a fome. O fundamental é vender. E se você não pode comprar não conta.
Mas, o que acontece se você tentar coletar o alimento excedente? Ou você pode encontrar o recipiente fechado com chave, como acontece em Girona com os depósitos na frente dos supermercados, alegando o alarme social diante do fato de que cada vez mais pessoas coletam alimentos dos lixos. Ou você pode enfrentar uma multa de 750 euros se remexer nos recipientes de Madrid. Como se a fome ou a pobreza fossem uma vergonha ou um crime, quando o vergonhoso e delinquente são as toneladas de alimentos que são jogadas fora diariamente, fruto das exigências do agronegócio e dos supermercados, e que contam a aprovação das administrações públicas.
Os supermercados nos dizem que doam os alimentos aos Bancos de Alimentos, em uma tentativa de “lavar a cara”. Entretanto, de acordo com um estudo do Ministério da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente, somente cerca de 20% o fazem. E esta, além disso, não é a solução. Dar comida pode ser uma resposta de emergência, uma atadura ou um torniquete, baseada na ferida, mas é essencial chegar à raiz do problema, às causas do desperdício, e questionar o modelo agroalimentar pensado não para alimentar as pessoas, mas para dar lucro a poucas empresas.
Vivemos em um mundo de paradoxos: gente sem casa e casas sem gente, ricos mais ricos e pobres mais pobres, desperdício versus fome. Dizem-nos que o mundo é assim e que é má sorte. Apresentam-nos a realidade como inevitável. Mas não é verdade. Uma vez que, o sistema e as políticas se digam neutras e não são. Têm uma inclinação ideológica e reacionária: procuram o benefício, ou agora a sobrevivência, de poucos à custa da grande maioria. Assim funciona o capitalismo, também nas coisas de comer.
* Publicado originariamente em Público.
Tradução: Roberta Sá.