Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade

Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade
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terça-feira, 31 de maio de 2011

CULTURA: MERCADORIA OU BEM COMUM

Emir Sader(1)

     Todo o programa neoliberal, assim como o diagnóstico que levou a ele, pode ser sintetizado em um ponto: desregulamentar. O diagnóstico de por que a economia tinha parado de crescer, depois do ciclo mais longo de expansão capitalista no segundo pós-guerra, se centrou no suposto excesso de regulamentação. O capital se sentiria inibido para investir, por estar cerceado por excesso de normas, leis, políticas, que bloqueariam a livre circulação do capital.
     Chegado ao governo, o neoliberalismo se pôs a privatizar patrimônio público, a diminuir o tamanho do Estado, a abrir as economias nacionais ao mercado internacional, a “flexibilizar” as relações de trabalho, entre tantas outras medidas padrão codificadas no chamado Consenso de Washington e colocadas em prática por governos às vezes com origens ideológicas distintas, mas todos rendidos ao “pensamento único”. Todas elas são formas dedesregulamentação, de retiradas de supostos obstáculos à circulação do capital.
     Quando se privatizam empresas, se está levantando obstáculos para que o capital privado se aproprie delas, se está desregulamentando o mercado de propriedade de empresas. Quando se aceita a não obediência a normas básicas da legislação do trabalho para contratar trabalhadores, se está desregulamentando o mercado de trabalho. Assim para todas as medidas do receituário neoliberal.
     Promoveu-se assim, rapidamente, o maior processo de concentração de riqueza que tínhamos conhecido, tanto a nível nacional, quanto mundial. Sem proteções dos Estados, os mais frágeis, os mais pobres ?a grande maioria de cada sociedade, em especial as periféricas-, se viram indefesos diante das ofensivas do capital e dos Estados centrais do capitalismo.
     Direitos, como aqueles à educação e à saúde, foram deixando de ser direitos para se transformar em mercadorias, compráveis no mercado. Quem tem mais recursos, compra mais e melhor, em detrimento de quem não tem. Riquezas naturais, como a água, passaram a ser mercadorias, compradas e vendidas.
     O Estado, principalmente nas suas funções reguladoras de afirmação dos direitos contra a voracidade do capital passou a ser vítima privilegiada dos ataques neoliberais, pregando-se o “Estado mínimo” e a primazia do mercado, isto é, da concorrência feroz, em que os mais fortes e mais ricos ganham sempre.
     Até a cultura foi vítima de grande embate, para definir se se trata de uma mercadoria ou de um bem comum. Do ponto de vista institucional, o debate se deu para definir se a cultura deveria ser objeto da Organização Mundial do Comércio (OMC) e, portanto, uma mercadoria a mais, ou no âmbito da Unesco, considerada como patrimônio da humanidade, como bem comum, com as devidas proteções. Terminou triunfando essa segunda versão apesar da brutal oposição e pressão dos EUA, que chegaram a se retirar da Unesco.
     Foi um momento muito importante de resistência ao neoliberalismo, que queria reduzir também a capacidade de cada povo, de cada nação, de cada setor da sociedade, de afirmar suas identidades específicas, dissolvidas pela globalização. Queriam desregulamentar também a cultura, deixá-la ao sabor das relações de mercado, sem proteção de regulações estatais.Mas o embate não terminou por aí, porque o poder avassalador dos capitais privados, nacionais e internacionais é fluxo permanente, cotidiano, buscando expandir seu poder de mercantilização. As TVs públicas, por exemplo, se debilitam no seu papel diferenciado dos mecanismos de mercado que regem as TVs privadas, enfraquecidas pela falta de financiamento, apelam ao mercado e induzem seus mecanismos como aconteceu tristemente com a TV Cultura de São Paulo.
     Programas como o de Pontos de Cultura, do MINC, surgiram na contramão dessa lógica homogeneizadora da globalização na esfera cultural, buscando incentivar e proteger todas as formas de diversidade de cultural, de afirmação da heterogeneidade das identidades de setores sociais, étnicos, regionais, diferenciados.
     Muitos outros debates atuais hoje no Brasil o dos “Commons”, da propriedade intelectual, dos direitos de autor são também objeto de duas concepções diferenciadas: uma regulamentadora, antineoliberal; outra desregulamentadora, neoliberal, mercantilizadora. No marco mais geral do embate entre neoliberalismo e posneoliberalismo, é que a natureza das posições fica mais clara. Por um lado, as normas protetoras que consideram a cultura como um bem comum; de outro, a desregulamentação, que a considera mercadoria como outra qualquer. Do seu desenlace depende a natureza da cultura no Brasil na segunda metade do Século XXI.

 (1)Cientista político

Um chamado a revermos nossos "sonhos de consumo"

Leila Ferreira (1) 
Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas
hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro,
o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor
operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
 O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os
outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes,
porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça -
e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor,
de repente, nos parece superado, modesto, aquém
do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor,
é que passamos a viver inquietos, numa espécie
de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos,
porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos
ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os
outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor,
comprando melhor, amando melhor, ganhando
melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás,
de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos.
Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso
realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que
subir na empresa e assumir o cargo de chefia que
vai me matar de estresse porque é o melhor cargo
da empresa?
E aquela TV de não sei quantas
polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de
casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado
porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem
mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca
permanente do melhor tem nos deixado
ansiosos e nos impedido de desfrutar o
"bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos
faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu,
mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo....
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas
das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e
sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na
busca do "melhor" a gente nem percebeu?

 (1)Leila Ferreira é uma jornalista mineira, mestre em Letras e doutora em Comunicação, em Londres. Mora em Belo Horizonte, MG.

“A doutrina neoliberal enjaulou a economia política”


A doutrina neoliberal enjaulou o livre pensamento da política econômica através do estudo criptografado de uma pretensa ciência exata. Por detrás da enganosa bandeira do liberalismo, se pretende incorporar no programa uma matematização derivada de abstrações que funcionam sob supostas simplificações da realidade. A academia está em dívida. Não apenas por não ter feito uma autocrítica, mas também porque avança no objetivo de formar economistas que não serão capazes de perceber as relações de poder. O artigo é de Mariano Kestelboim, economista e diretor da Fundação Pro Tejer.

(*) Publicado originalmente em português no IHU/Unisinos

     Na contramão do processo de recuperação da soberania nacional, iniciado após a grande crise da conversibilidade, a proposta de reforma no currículo de estudos da carreira de Licenciatura em Economia da Universidade Nacional de La Plata representa uma anacrônica tentativa de aprofundar nichos ao anti-desenvolvimentismo.
     Por detrás da enganosa bandeira do liberalismo, se pretende incorporar no programa rigorosa matematização derivada de abstrações que funcionam sob supostas simplificações da realidade. Desse modo, os propulsores da reforma buscam retirar da disciplina boa parte do conteúdo social, político e histórico e os principais instrumentos metodológicos para o desenvolvimento de pesquisas.
     A estratégia para encobrir as mudanças consiste em agregar um sistema de disciplinas optativas. De um total de quinze matérias sob essa nova modalidade, os alunos devem escolher dez para cumprir o programa. No entanto, das quinze matérias propostas como não obrigatórias, treze são de conteúdos sociais, ficando apenas quatro dessas sob o regime obrigatório de um total de vinte e duas matérias. Além disso, o plano do novo curso pretende continuar orientando as habilidades dos alunos para o desenvolvimento de projetos de lucro privado de caráter individual, apesar dessa fórmula ter alimentado a decadência da economia nacional.
     As políticas econômicas neoliberais, caracterizadas pelas regras de mercado como orientadoras do funcionamento da sociedade se impuseram no país a partir do terrorismo de Estado em meados dos anos setenta. A estratégia foi ampla, renomearam a economia política como ciência econômica e passaram a influenciar a imprensa, a cultura e a administração pública. Essas áreas foram complementares para cumprir o objetivo de desintegrar a indústria, romper com a organização operária, despolitizar a sociedade, exacerbar o consumismo promover o individualismo, controlar os recursos nacionais e desprestigiar o papel do Estado.
     O surpreendente do poder anti-desenvolvimentista foi tanto o ocultamento das relações de força como também a permanência de sua legitimidade, apesar de sua ineficácia em responder a favor dos interesses nacionais nas crises. O paradigma neoliberal não foi capaz de oferecer explicações consistentes e propostas de mudança que não agravassem a crescente depressão e desigualdade social.
     Na última fase da crise sobreveio o Plano Félix que se constituíu no primeiro espaço acadêmico que sem abandonar a lógica capitalista, se tratou de um plano – publicado em dezembro de 2011 – de recuperação da economia, afastando-se da ortodoxia.
     A consolidação do neoliberalismo se conseguiu, principalmente, através do êxtase diante dos centros do poder mundial, de uma academia dominante e vazia de nacionalismo. Ela desacreditou a todos aqueles que a enfrentaram. A sua lógica discriminatória foi se fortalecendo através de prêmios (bolsas, subsídios e estágios) que as universidades das nações mais desenvolvidas deram aos graduados com melhores notas dos países periférico.
     As inconsistências do modelo de estudo neoliberal fracassaram também no resto do mundo. A crise internacional atual e os enormes custos sociais são uma clara amostra da incapacidade da teoria neoliberal em prevenir as crises e projetar políticas que as resolvam. De fato, hoje, até no mundo desenvolvido essas questões estão sendo colocadas. Por isso tudo, o plano de estudos proposto revela uma grande desatualização por aqueles que o propõe.
     Lamentavelmente os conteúdos debatidos na universidade platense, agravarão a desumanização do estudo da disciplina. A doutrina neoliberal enjaulou o livre pensamento da política econômica através do estudo criptografado de uma prentesa ciência dura. A academia está em dívida. Não apenas por não ter feito uma autocrítica, mas também porque avança no objetivo de formar economistas que não serão capazes de perceber as relações de poder.
     Se pensarmos bem, veremos que não desenvolverão condições de cumprir o seu principal dever profissional: realizar pesquisas sobre os problemas existentes e planejar políticas que permitam alterar as relações de força para gerar mudanças estruturais de promoção do desenvolvimento.
Tradução: Cepat
Fonte: Carta Maior

25 DICAS PARA EVITAR O DESPERDICIO !


     
Fonte: Carta O Berro ... repassem (Não altere títulos e conteúdo, foi pesquisado com carinho para você).
 
1 Quando for usar uma metade do abacate, deixe a outra com caroço. Isto evita que ele deteriore com rapidez.
2 Não jogue fora os talos do agrião, pois eles contêm muitas vitaminas. Limpe, pique e refogue com tempero e ovos batidos.
3 Todas as folhas verde-escuro são ricas em ferro. Não deixe de aproveitá-las.
4 Os talos de couve, espinafre etc, contêm fibras e devem ser aproveitados em refogados, no feijão, na sopa.
5 Sobras de bolacha não devem ir para o lixo. Despedace-as e guarde-as em vidro fechado, para usar como cobertura de bolos ou mesmo fazer tortas.
6 O vinho azedado pode ser aproveitado como vinagre.
7 Se sobrou purê de batatas, forme pequenas bolinhas, polvilhe com farinha-de-rosca e frite como croquetes.
8 A abóbora é altamente nutritiva. Lembre-se de aproveitá-la inteira: casca, polpa, folhas.
9 Folhas de nabo, rabanete e beterraba têm maior concentração de carboidratos, cálcio, fósforo e vitaminas A e C, se comparadas com a raiz, que estamos acostumados a comer. Pique-as bem e sirva em saladas, refogadas ou em conserva.
10 As folhas da cenoura são riquíssimas em vitamina A e devem ser aproveitadas para fazer bolinhos, sopas, ou picadinhas em saladas. O mesmo se pode dizer das folhas duras da salsa.
11 Evite as perdas de alho, transformando em pasta.
12 Somente depois de assado o peixe é que se deve tirar-lhe a cabeça, pois a parte cortada fica seca e dura.
13 Cozinhe as verduras num cuscuzeiro, aproveitando o vapor. Assim, elas não perderão o valor nutritivo.
14 Rale as sobras de queijo e use em molhos e sopas.
15 Se a maionese talhar, não jogue fora, pingue água quente até que ela volte ao ponto.
16 Se for cozinhar batatas para usar durante alguns dias, acrescente uma cebola na água do cozimento para que elas não escureçam.
17 A água do cozimento das batatas acaba concentrando todas as vitaminas. Aproveite-a, juntando leite em pó e manteiga para fazer purê.
18 Adicione batatas cruas cortadas a sopas que tenham ficado salgadas demais. As batatas vão absorver o sal durante o cozimento.
19 A parte branca da melancia pode ser usada para fazer doce, que se prepara como o doce de mamão verde.
20 A casca de laranja fresca pode ser usada em pratos doces à base de leite, como arroz-doce e cremes.
21 Para conservar a metade do limão que ainda não foi usada, coloque-a no pires com água, com a parte cortada para baixo, e leve à geladeira.
22 Para não desperdiçar o suco que a fruta pode dar, bata o limão com um martelinho antes de cortá-lo.
23 A cebola tira o gosto de queimado do feijão,
24 Se quiser guardar a farinha de trigo por muito tempo, deixe-a na geladeira ou no congelador, para que não fermente.
25 Para se tornar fresco o pão amanhecido, basta umedecê-lo levemente com água ou leite e levar ao forno quente por alguns minutos.

NOTA DE MORTE ANUNCIADA

  A história se repete!
  Novamente, choramos e revoltamo-nos:
  Direitos Humanos e Justiça são para quem neste país?
   Hoje, 24 de maio de 2011, foram assassinados nossos companheiros, José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assentados no Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna ? PA. Os dois foram emboscados no meio da estrada por pistoleiros, executados com tiros na cabeça, tendo Zé Claúdio a orelha decepada e levada pelos seus assassinos provavelmente como prova do ?serviço realizado?.
  Camponeses e líderes dos assentados do Projeto Agroextratista, Zé Cláudio e Maria do Espírito Santo (estudante do Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA), foram o exemplo daquilo que defendiam como projeto coletivo de vida digna e integrada à biodiversidade presente na floresta. Integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada por Chico Mendes, os dois viviam e produziam de forma sustentável no lote de aproximadamente 20 hectares, onde 80% era de floresta preservada. Com a floresta se relacionavam e sobreviviam do extrativismo de óleos, castanhas e frutos de plantas nativas, como cupuaçu e açaí. No projeto de assentamento vive aproximadamente 500 famílias.
  A denúncia das ameaças de morte de que eram alvo há anos alcançaram o Estado Brasileiro e a sociedade internacional. Elas apontavam seus algozes: madeireiros e carvoeiros, predadores da natureza na Amazônia. Nem por isso, houve proteção de suas vidas e da floresta, razão das lutas de José Cláudio e Maria contra a ação criminosa de exploradores capitalistas na reserva agroextrativista.
  Tamanha nossa tristeza! Desmedida nossa revolta! A história se repete! Novamente camponeses que defendem a vida e a construção de uma sociedade mais humana e digna são assassinados covardemente a mando daqueles a quem só importa o lucro: MADEREIROS e FAZENDEIROS QUE DEVASTAM A AMAZÔNIA.     ATÉ QUANDO?
  Não bastasse a ameaça ser um martírio a torturar aos poucos mentes e corações revolucionários, ainda temos de presenciar sua concretude brutal?
  Não bastasse tanto sangue escorrendo pelas mãos de todos que não se incomodam com a situação que vivemos, ainda precisamos ouvir as autoridades tratando como se o aqui fosse distante?
  Não bastasse que nossos homens e mulheres de fibra fossem vistos com restrição, ainda continuaremos abrindo nossas portas para que os corruptos sejam nossos lideres?
  Não bastasse tanta dificuldade de fazer acontecer outro projeto de sociedade, ainda assim temos que conviver com a desconfiança de que ele não existe?
  Não bastasse que a natureza fosse transformada em recurso, a vida tinha também que ser reduzida a um valor tão ínfimo?
  Não bastasse a morte orbitar nosso cotidiano como uma banalidade, ainda temos que conviver com a barbárie?
  Mediante a recorrente impunidade nos casos de assassinatos das lideranças camponesas e a não investigação e punição dos crimes praticados pelos grupos econômicos que devastam a Amazônia, RESPONSABILIZAMOS O ESTADO BRASILEIRO ? Presidência da República, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, Polícia Federal, Ministério Público Federal ? E COBRAMOS JUSTIÇA!
  ESTAMOS EM VÍGILIA!!!
  Aos nossos mortos nenhum minuto de silêncio. Mas toda uma vida de lutas.
  Marabá-PA, 24 de Maio de 2011.
  Universidade Federal do Pará/ Coordenação do Campus de Marabá; Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA; Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo;

  Movimento dos Trabalhadores Sem Terra ? MST/ Pará;

  Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura ? FETAGRI/Sudeste do Pará;

  Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar ? FETRAF/ Pará;

  Movimento dos Atingidos por Barragens ? MAB;

  Comissão Pastoral da Terra ? CPT Marabá;

  Via Campesina ? Pará;

  Fórum Regional de Educação do Campo do Sul e Sudeste do Pará.


   Idelma Santiago da Silva
  UFPA - Campus de Marabá


Limpe seus rins por menos de R$ 1,00 - Salve a Salsa

VAMOS USAR, e.... REPASSAR. 
 Limpe seus rins por menos de R$ 1,00Os anos passam e nossos  rins vão filtrando nosso sangue para remover o sal e outros intoxicantes que entram no organismo.
Com o tempo, o sal se acumula e precisamos de uma limpeza. Como fazer isso?
De um modo simples e barato: Pegue um maço de salsa e lave bem. Corte bem picadinho e ponha em uma vasilha com água limpa. Ferva por 10 minutos e deixe esfriar. Coe, ponha em uma jarra com tampa e guarde na geladeira. Beba um copo todos os dias, e você vai perceber que o sal e outros venenos acumulados nos rins saem na urina.
Você vai notar a diferença!
Há muitos anos a salsa é reconhecida como o melhor tratamento de limpeza dos rins.
E é um remédio natural!
A salsa é uma das ervas com propriedades terapêuticas menos reconhecidas.  Ela contém mais vitamina  C do que qualquer outro vegetal da nossa culinária (166mg por 100g).Isso é três vezes mais que a laranja.A salsa contém também ferro  (5.5mg /100g), manganésio (2.7mg / 100g), cálcio  (245mg / 100g) e potássio (1mg / 100g) .. Sendo  recomendada para pedra nos rins, reumatismo e cólica menstrual.

Sua alta concentração de vitamina C ajuda na absorção de ferro.
O suco de  salsa, sendo uma bebida natural,  pode ser tomado misturado com outros sucos, 3 vezes ao dia.
As folhas podem ser mantidas no congelador, e seu uso é recomendo na culinária diária, pois além de saudáveis, dão ótimo sabor a qualquer receita. MUITO BOM PARA HIPERTENSOS.
Fonte: E-mail solidariamente enviado por Rogério Saleme.

Contibuição da médica pesquisadora fitoterápica Dra. Milza Lemos Cintra
A salsinha é muito boa mesmo, mais algumas informações:
Salsas são ricas em vitaminas A, B1, B2, C e D, isto se consumidas cruas, já que o cozimento elimina parte dos seus componentes vitamínicos. Também fibras e anti-oxidantes!
É diurética (facilita a secreção da urina); emenagoga (provoca a vinda da menstruação); carminativa (combate os gases intestinais); expectorante (facilita a expectoração); antitérmica (combate a febre); eupéptica (melhora a digestão); vitaminizante (colabora na regeneração das células); aperiente (abre o apetite); antiinflamatória (combate inflamações).
Mas cuidado! A salsa, através de uso interno, é contra-indicada para gestantes e lactantes, pois um de seus componentes, o apiol, é estrogênico; isto é, altera o sistema reprodutor feminino e pode provocar o aborto.
O suco de salsa também é utilizado para impedir a formação de gases no estômago e nos intestinos. Aplicado em forma de compressasa salsa  faz desaparecer hematomas e equimoses, além de eliminar sardas e manchas da pele
O globo repórter, fez um documentário interessante sobre a salsa e de quebra o alecrim!