Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade

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domingo, 4 de março de 2012

A Comissão da Verdade e os brasileiros


Urariano Mota* 


A mais recente indisciplina de militares reformados contra a Comissão da Verdade, em manifesto onde tentam intimidar com as palavras "a aprovação da Comissão da Verdade foi um ato inconsequente, de revanchismo explícito e de afronta à Lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo" acende na gente duas observações.



Na primeira delas, chama a atenção que se dirigem mais aos colegas de farda, na ativa, que aos de fora dos quartéis. O que vale dizer, os generais e coronéis reformados clamam por uma quartelada, por um novo golpe de “31 de março”, mais conhecido adiante por revolução de primeiro de abril.

Isso é claro porque em mais de um ponto escrevem – ou gritam, à sua maneira de escrever – que não reconhecem autoridade no atual Ministro da Defesa, nas Ministras de Direitos Humanos e de Política para as Mulheres. E, por extensão, desconhecem o poder legítimo da Presidenta Dilma.

Na segunda observação, notamos que eles - os amotinados no manifesto – fazem uma chamada geral, à Nação, aos colegas armados, gritam falar em nome de todos, mas falam em seus próprios, exclusivos e antigos interesses. A saber, quem assim reclama contra a Comissão da Verdade, teme a justiça e a punição por crimes e acobertamento de homicídios cometidos.

Leiam a íntegra do artigo em:


*Urariano Mota é jornalista e escritor.

Fonte: Direto da Redação de Vermelho

Governos cortam na carne dos pobres para favorecer os ricos



Nos últimos meses, os Bancos Centrais de todo o mundo bateram todos os recordes em quantias de dinheiro fornecidas ao sistema financeiro global, composto em sua maioria por bancos privados.


Os métodos são vários, desde drásticos cortes das taxas de juros, compra de ativos de risco, até a concessão de empréstimos baratos.

Nos últimos três anos e meio, os Bancos Centrais dos Estados Unidos, Reino Unido, Japão e dos 17 países do euro desembolsaram cifras astronômicas com essa finalidade, cerca de 9 trilhões de dólares.

Há quem diga que o fluxo de dinheiro tenha tornado mais provável um aumento da inflação. Os analistas apontam como evidência a alta dos preços do petróleo, dos alimentos, do ouro e outras matérias primas. Advertem ademais que a disponibilidade de dinheiro poderia fazer com que os investidores façam subir os preços das ações a níveis perigosos.

Igualmente, indica-se que a crise levou os Bancos Centrais a aceitar investimentos de alto risco dos quais os bancos queriam desfazer-se. O problema é que os bancos centrais devem eventualmente tirar esses ativos de suas contabilidades. E isso traz riscos.

Uma nova rodada de empréstimos de baixo custo feira durante a semana pasada pelo Bancoo Central Europeu aos bancos é a mais recente injeção de capitais. O Banco Central Europeu emitiu 712 bilhões de dólares em empréstimos a 800 bancos em dezembro.

Fonte: Cubadebate