Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Campanha contra os agrotóxicos agora tem site


Está no ar o site da Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que busca equacionar problemas urgentes provocados pela uso e manejo inadequados dos venenos químicos para lavouras. O endereço é http://www.contraosagrotoxicos.org/


A campanha tem apoio de várias entidades, entre elas a Comissão Pastoral da Terra (CPT), MST, Via Campesina, Movimento dos Atingidos pelas Barragens (MBA), Assembleia Popular e outras.

O site reúne reportagens, pesquisas e notícias além de trazer um documentário sobre o tema (assista abaixo). De acordo com dados publicados no site, o brasileiro consome até 5,2 litros de agrotóxico por ano, sendo o campeão mundial no uso dessas substâncias.

Entre os objetivos da campanha estão o de conscientizar a sociedade sobre a ameaça que os agrotóxicos representam; criar formas de restringir o uso de venenos e incentivar mudança do atual modelo agrícola para um modelo agroecológico.

"Os ingredientes ativos presentes nos agrotóxicos podem causar esterilidade masculina, formação de cataratas, evidências de mutagenicidade, reações alérgicas, distúrbios neurológicos, respiratórios, cardíacos, pulmonares, no sistema imunológico e no sistema endócrino, ou seja, na produção de hormônios, desenvolvimento de câncer, dentre outros agravos à saúde. O uso de agrotóxicos está deixando de ser uma questão relacionada especificamente à produção agrícola e se transformando em um problema de saúde pública e preservação da natureza", diz o site.

Com Caros Amigos

A Universidade não precisa de polícia

Contracepção seria ação mais barata contra aquecimento global, afirma estudo


Pesquisa britânica diz que custo seria um quinto do estimado para transição rumo a energias verdes.

Da BBC

     O controle de natalidade seria a forma mais barata de se reduzir emissões de carbono no futuro - exigindo quase um quinto dos custos de uma transição para tecnologias "verdes" -, segundo o relatório Fewer Emitters, Lower Emissions, Less Cost ("Menos Emissores, emissões mais baixas, custo menor", em tradução livre), da London School of Economics.
      O estudo foi encomendado pela organização não-governamental britânica Optimum Population Trust (OPT), que defende a estabilização e redução gradual da população mundial e deve ser distribuído às delegações que participarão da reunião das Nações Unidas (ONU) sobre oclima de 7 a 18 de dezembro, em Copenhague.
     'Há 10 mil novos emissores de carbono por hora, 1,5 milhão por dia, 80 milhões por ano'
     O presidente da OPT, Roger Martin, disse à BBC Brasil que as conclusões do estudo justificam a inclusão do assunto controle de natalidade nas discussões da ONU sobre mudança climática. Atualmente, o assunto nem sequer entra na agenda de negociações.
      "A questão da população está circulando há tempos. Todos (os negociadores) estão conscientes, na hora do café, nos bastidores, de que é impossível ter uma redução radical nas emissões de carbono acompanhada de um aumento radical no número de emissores", afirmou.
     'Tabu irracional'
     Para o ex-diplomata britânico, um dos fundadores da ONG que reúne ainda personalidades como o naturalista Richard Attenborough e o cientista James Lovelock, entre outros, o assunto só não é discutido oficialmente porque é "tabu".
      Segundo a ONU, cerca de 40% dos casos de gravidez no mundo são indesejados
"Por motivos de um tabu totalmente irracional, isso nunca é mencionado, nunca é abordado e, por isso, há 10 mil novos emissores de carbono por hora, 1,5 milhão por dia, 80 milhões por ano."
      Martin reconhece que os maiores emissores são os moradores de países ricos, que "têm de reduzir o seu consumo per capita", mas afirma que tanto ricos quanto pobres precisam atacar de frente o problema populacional.
      O documento é uma análise da relação custo/benefício entre investimentos em métodos contraceptivos para incentivar o planejamento familiar. De acordo com a ONU, cerca de 40% dos casos de gravidez no mundo são indesejados.
      Partindo dessa premissa, o estudo da OPT calcula que até 2050, 34 gigatoneladas (bilhões de toneladas) de emissões de dióxido de carbono (CO2) deixariam de ser emitidas no planeta, o equivalente a quase seis anos de emissões atuais dos Estados Unidos e 60 anos das emissões britânicas.
      Preço por tonelada
      Na análise de custos, chegou-se à conclusão de que cada US$ 7 investidos em controle de natalidade nos próximos 40 anos, reduziriam as emissões globais de CO2 em mais de uma tonelada.
      Cada US$ 7 investidos em controle de natalidade nos próximos 40 anos reduziriam as emissões globais de CO2 em mais de uma tonelada
      A pesquisa compara a esse valor o preço calculado por um estudo recente da consultoria McKinsey sobre o custo da transição para uma chamada economia de baixo carbono, ou seja, baseada em fontes de energia de baixas emissões, estimado em US$ 32 por tonelada (em 2020).
      Neste cálculo entram todos custos de implantação de fontes sustentáveis como turbinas eólicas, painéis solares, energia geotérmica, carros elétricos e híbridos, instalação de equipamentos para sequestro e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) em usinas termoelétricas a carvão e biocombustíveis.
      Já o cálculo do estudo da OPT considera apenas o investimento necessário para atender a demanda não atendida de cerca de 200 milhões de mulheres que engravidam indesejadamente todo o ano.
      O relatório cita um levantamento da ONU, que afirma que se essas mulheres tivessem acesso a métodos de contracepção, o número de partos no mundo cairia 72%, o que reduziria as expectativas de população mundial em 2050 em meio bilhão de pessoas.
      Com isso, destaca a OPT, seriam vividos 12 bilhões de "anos-pessoa" (consumo de uma pessoa durante um ano) a menos, reduzindo a estimativa das projeções atuais de 338 bilhões para 326 bilhões de anos-pessoa.

Contra Guantânamo, ativistas cobrem Estátua da Liberdade em Paris


Militantes da Anistia Internacional cobriram nesta terça-feira (9) com uma lona de cor laranja a réplica da Estátua da Liberdade em Paris para exigir o fechamento da prisão de Guantânamo, aberta há 10 anos pelos Estados Unidos.


Ativistas da Anistia Internacional cobriram a estátua da Liberdade 
para protestar contra a prisão de Guantánamo / Foto: AFP

"Há 10 anos os Estados Unidos burlam os direitos humanos. Esta ação simboliza o fato de os Estados Unidos darem as costas à justiça, aos direitos humanos, à liberdade", declarou Geneviève Garrigos, presidente da Anistia Internacional França.

"Nós exigimos o fechamento de Guantânamo, assim como investigações sobre os autores deste sistema e destas violações que podem ficar sem punição: detenções arbitrárias, detenções ilimitadas sem processo, uso da tortura, transferências de prisioneiros de forma totalmente ilegal", insistiu, antes de recordar que o presidente norte-americano Barack Obama se comprometeu a fechar o local.

Nossa fonte: Vermelho