Autobiografia Guilherme Cintra Januário Antes de prosseguirmos, permita-me apresentar quem um dia será meu maior amor. A caneta me escreve Guilherme; neste mundo, dezessete anos, quatorze de escola, muito longe do verdadeiro saber, e apenas dois de papel, caneta e sentimento. Sou filho das Minas, as mesmas que nos deram Rosa e Drummond; as mesmas onde, numa esquina, homens provaram aos homens que são deuses; as minas que carregam em suas vestes a liberdade, ainda que tardia. Sou também filho do Brasil, o país onde, na falta de comida, come-se arte. A nação com cinco séculos de lágrimas e sonhos abortados. Mas antes de tudo, sou filho da Terra, a mesma que tanto sugamos e tanto amamos, a mesma que me deu a serra. Nasci sob um sol de Áries, filho de sangue ariano. Nasci do fogo e ao nada retornarei, deixando apenas um rastro de calor e a memória da existência. Como insistem meus donos, sou menino e nada sei, nada amei. Mas isto não me impede buscar a ignorãnça, e cometer a sóbria insanidade que é amar. Sou aprendiz de poeta logo, de homem, deus e amor Sou poeta sem traços, sem rosto, mas em busca de identidade, da eterna musa, da música. Guilherme Cintra Januário. Vida em Poesia. |
Este blog se destina a discutir ideias e caminhos ligados à literatura, à vida de bem com a natureza, à construção de um país mais justo. Buscar ser feliz é nossa obrigação. Vamos falar de livros,artesanatos, bichos,plantas orgânicas, saúde,movimentos sociais. LULA PRESIDENTE!
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
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