Ilda e Ramon - Sussurros de Liberdade

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pifes, zabumbas e um som de duzentos anos


Fundada em 1835, a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto viaja pelo país com show de música, dança e rituais seculares que mantêm viva a tradicional cultura nordestina. Originária dos terreiros, pés de serra e da periferia de Crato (CE), a banda dos Irmãos Aniceto é formada por músicos agricultores com mais de 80 anos e por amigos, filhos e netos, que se destacam também como atores.


Com shows gratuitos neste mês de outubro em Santos (21), São Paulo (23), Rio de Janeiro (28), e Niteroi (29), a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto traz a rara oportunidade de aplaudir uma história de resistência de mais de 200 anos. Programa ideal para os apreciadores das genuínas manifestações tradicionais populares, a trupe vem do Crato, cidade do Cariri cearense, para animar o público com seus pifes, zabumbas, pratos e caixas de guerra. As apresentações, gratuitas, buscam também perpetuar a tradição musical e cultural e têm patrocínio da Petrobras, através da Lei Rouanet.

Banda cabaçal


Uma banda cabaçal é um conjunto de música instrumental constituído de instrumentos de percussão e sopro: dois pifes (pífanos, flautas rústicas de madeira), um zabumba e uma “caixa”. Sua origem vem do fato de que, no século 19, os tambores (zabumbas, caixas ou taróis) eram confeccionados com pele de bode ou carneiro estiradas sobre cabaças secas. Já em 1838, o botânico inglês George Gardner registra a presença de bandas cabaçais nesta região do interior do Ceará.

O lendário grupo também existe desde o século 19, quando foi fundado em 10 de maio de 1835 por José Lourenço da Silva, o José Aniceto. A família descende dos índios Cariris – que teimavam em ficar por ali, ao pé da Chapada do Araripe, antes da colonização, no sul de um território ao qual viriam a dar o nome de Ceará, mais especificamente, Crato. 

Nossa fonte: Vermelho

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